domingo, 13 de maio de 2012

Prática 03

P03-TECIDO ADIPOSO


L-50: Músculo Estriado Esquelético e Tecido Adiposo

Ignore o tecido muscular (área de cor rosa) e procure, em torno dele, células arredondadas e volumosas, com o citoplasma “vazio”... Agora vamos identificar duas variedades:

01.         Adipócitos UNILOCULARES: Possuem um único vacúolo de gordura ocupando todo o citoplasma. O núcleo acha-se deslocado para a periferia e fica encostado na membrana plasmática. O conjunto destas células forma o tecido ADIPOSO UNILOCULAR.

02.         Adipócitos MULTILOCULARES: Neste tipo de células as gotículas de gordura NÂO se reúnem para formar um vacúolo. Portanto, em cada adipócito o citoplasma está cheio de vacúolos pequenos. O núcleo é arredondado e central ou levemente excêntrico.

  

sábado, 12 de maio de 2012

Prática 02

P2- IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS
 CONCEITOS DE BASOFILIA E ACIDOFILIA
 INTERPRETAÇÃO DE CORTES HISTOLÓGICOS

Embora existam cerca de 200 tipos de células no organismo, uma grande variedade delas tende a assumir um formato arredondado ou cúbico, com núcleos únicos e de posição central. Algumas das várias exceções são:
·                    Célula muscular estriada: é cilíndrica e tem vários núcleos na posição periférica
·                    Neutrófilo: tem núcleo lobulado (3 a 5 lóbulos)
·                    Célula adiposa: é arredondada e tem um núcleo deslocado para a periferia devido ao grande acúmulo de lipídios no citoplasma.

[as lâminas que você vai utilizar são identificadas pela letra “L” seguida de um número (L-1, L-2, etc.)]
Ex.: L-21: corte de fígado (hematoxilina e eosina)

As células do fígado (hepatócitos) dispõe-se lado a lado de modo a formar uma rede de cordões anastomosados entre si e intercalados por espaços onde circula o sangue (figura 2). Focalize o corte com menor aumento, passe apara o aumento médio e tente identificar os cordões de hepatócitos. Usando o maior aumento identifique as características dos hepatócitos:
- os limites celulares são pouco visíveis por que a membrana plasmática não se cora. Eles aparecem como uma linha tênue, rosa - claro.
- os núcleos são centrais, de cor púrpura (roxo escuro). Esta característica é denominada BASOFILIA, porque a hematoxilina, um corante de cor roxo azulado, tem caráter básico.
- em torno do núcleo pode-se notar a cor rosa do citoplasma que é dito ACIDÓFILO (ou eosinófilo), por que, tendo proteínas com radicais básicos terá afinidade pela eosina, um corante vermelho que tem um caráter ácido.

Esta regra: núcleos/basofilia, citoplasma/acidofilia, aplica-se a quase todas as células, embora haja muitas exceções, principalmente em relação ao citoplasma. Por exemplo, as células que sintetizam polissacarídeos têm citoplasma bem corado.
O conceito de basofilia e acidofilia pode ser aplicado também às estruturas extracelulares como as fibras do tecido conjuntivo, substância intercelular, matriz óssea, cartilaginosa, etc. Deve-se ter em mente que estas características aplicam-se apenas aos cortes corados pela hematoxilina e eosina (HE).

INTERPRETAÇÃO DOS CORTES HISTOLÓGICOS:

A interpretação dos cortes que foram processados para a obtenção de um preparado permanente (a lâmina que você examina), dependerá do tipo de órgão (sólido ou oco), de sua constituição microscópica e do tipo de corte que foi feito no fragmento utilizado.

De um modo geral os órgãos sólidos apresentam uma arquitetural, tal que em qualquer plano de corte é possível identificar todas as suas estruturas. Há algumas exceções, como o rim, a supra-renal, a hipófise e outras, cuja arquitetura se divide em regiões distintas.

Os órgãos ocos, por sua vez, são, em geral, estruturas tubulares e apresentam uma cavidade (luz ou lúmen), de modo que o corte pode ser orientado de forma paralela à luz (corte longitudinal) ou perpendicular a ela (corte transversal). Há ainda a possibilidade do corte ser obliquamente em relação à luz.
Obs.: Cortes transversais de órgãos ocos tubulares muito grandes, como o esôfago, não caberiam numa lâmina. Neste caso corta-se um fragmento de sua parede.

Microscopicamente as coisas funcionam de mesma forma. Assim teremos estruturas ocas como ductos de glândulas e vasos sangüíneos que poderão ser cortados longitudinalmente, transversalmente e obliquamente.

Com relação a célula pode-se usar o mesmo raciocínio feito para os órgãos sólidos, já que uma célula, na maioria dos casos, tende a ter uma forma arredondada com núcleo central, certo? Bem, é preciso lembrar que os cortes são muito finos, portanto, uma célula poderá ser cortada em vários pontos de sua espessura. Comparando uma célula com um ovo cozido, cortado em vários pontos diferentes, teremos imagens e interpretações diferentes.


L -01 Intestino Grosso (HE)

Este é um exemplo de órgão oco, do qual foi cortado um fragmento da parede. Para identificar a luz neste corte você deverá procurar, em pequeno aumento, a região da mucosa de revestimento, que tem uma tonalidade mais escura (no sentido de mais arroxeada).
Agora procure identificar as glândulas que fazem parte da mesma. Elas são estruturas tubulares, geralmente retas, mas preste atenção, por que nem sempre o corte foi feito paralelamente a elas. Em outras palavras vai ver cortes longitudinais e transversais (ou oblíquos) das glândulas. Você há de perguntar por que isso, se as glândulas são retilíneas. É por que, ao se incluir o corte em parafina, como o tecido é mole, ele não fica totalmente uniforme em relação à superfície de corte do micrótomo, entendeu? 



Prática 01

P-01: USO E MANUTENÇÃO DO MICROSCÓPIO



 Identifique no microscópio, os elementos assinalados.

OBS.: cada microscópio possui 3 objetivas chamadas “secas”, de pequeno, médio e grande aumento (aumentos de 4x, 10x e 40x) e uma objetiva chamada de “imersão” (aumento de 90x a 100x). Esta objetiva só deve ser usada com óleo de imersão, cujo índice de refração é maior que do ar e permite maior aproveitamento dos raios luminosos. Nos microscópios que você vai utilizar as objetivas são identificadas por linhas de cores diferentes. A objetiva de imersão tem linha BRANCA.

ATENÇÃO:
1- só mexa no condensador e no diafragma em condições especiais. Normalmente o condensador funciona elevado e o diafragma aberto.
2- preste atenção para não colocar a objetiva de imersão em posição de uso. Esta objetiva será explicada no momento oportuno.
3-  Após o uso, CUBRA o microscópio com a capa protetora.

O QUE NUNCA DEVE SER FEITO:
1- focalizar a lâmina com a objetiva de maior aumento.
2- tentar fazer “consertos” no aparelho
3- mudar o microscópio de lugar. Se isto for necessário, fazê-lo com muito cuidado, evitando movimentos bruscos.

COMO USAR O MICROSCÓPIO?
a)    Leia as instruções que estão na mesa, ao lado do microscópio
b)    Antes de colocar a lâmina que você vai examinar sobre a platina, gire o revólver de modo que a objetiva de menor aumento fique em posição de uso. Atenção: verifique se a lamínula está voltada para cima.
c)    Focalize o corte movimentando primeiro o parafuso macrométrico lentamente para evitar a quebra da lâmina. O mais seguro é abaixar a objetiva olhando para ela até que se aproxime bem da lâmina, sem tocá-la. Feito isto, olhe pela ocular e gire o macrométrico em sentido contrário, deslocando a objetiva até aparecer algo no campo.
Obs.: se não aparecer nada, é por que você não centralizou o corte. Use os parafusos do charriot para mexer a lâmina e coloque a parte corada bem na passagem da luz.

d)    Melhore o foco usando o parafuso micrométrico.
e)    Gire o revolver o passe para a objetiva de médio aumento. Melhore o foco se for necessário. Em geral as objetivas secas são parafocais, ou seja, se a estrutura está focalizada com uma, estará muito perto de sê-lo com outras.
f)     Repita o mesmo procedimento para usar o maior aumento. Se você não estiver conseguindo foco, não force a barra, pois a lâmina irá para o espaço. Volte para o menor aumento, veja se a lamínula está voltada para cima e tente outra vez. Se não conseguir, chame o monitor.

IMPORTANTE:

Os microscópios que você vai usar são novos, recém adquiridos e não apresentam defeitos. Se forem usados adequadamente, não deverão apresentar problemas, nem quebra de lâminas. Evite procedimentos que possam danificar o aparelho e ou a lâmina, pois eles estão disponíveis para o seu aprendizado.

Capa e índice

Manual de Histologia
Marcelo Sechinato Silva
Maria Christina Anna Grieger
Mayra Lopes de Almeida Reis
Roseane de Souza Cândido Irulegui


Índice

"Desde o primeiro dia que nos foi facultado admirar o panorama encantador que se divisa quando se colloca os olhos na ocular d'um microscopio, sobre cuja platina está uma preparação; desde que vimos com o auxilio deste instrumento maravilhoso, os numerosos seres vivos que povoam uma gotta d água; desde que aprendemos a lidar, a manejar com o microscópio, enraizou-se em nosso espirito a idéa de que os nossos esforços intellctuaes d´ora em diante convergiriam para que nos instruissemos, nos especialisassemos n'uma sciencia que se apoiasse na microscopia." - Oswaldo Cruz

Prática
Tema
01
Uso e manutenção do microscópio
02
Identificação de células/ Conceitos de basofilia e acidofilia/ Interpretação de cortes histológios
03
Músculo Esquelético e Tecido Adiposo
04
Tecido Cartilaginoso
05
Tecido Ósseo
06
Tecidos Musculares
07
Células do Conjuntivo
08
Fibras do Conjuntivo/ SFA/ Tipos de Conjuntivo
09
Vasos Sanguíneos
10
Coração e Células do Sangue
11
Órgãos Linfáticos
12
Epitélios de Revestimento
13
Especializações da Membrana
(cílios, flagelos e microvilos)
14
Processos de Síntese
15
Epitélios Glandulares
16
Tubo Digestivo
17
Glândulas anexas do Tubo Digestivo
18
Pele e anexos
19
Aparelho Respiratório
20
Tecido Nervoso
21
Nervos e Gânglios Nervosos
22
Aparelho Urinário
23
Glândulas Endócrinas
24
Aparelho Genital Masculino e Feminino
25
Aparelho Genital Feminino II
26
Tipos de Núcleo e Fases da Mitose