R. Scheneider
Muito se discute acerca do custo do serviço saúde, a questão parece cada vez mais difícil, mas isso se dá devido ao fato de se ignorar completamente a história e a forma com que a situação era resolvida em tempos remotos.
Um grande exemplo desse caso se refere ao sétimo médico chegado em Itajubá, o Dr. João Baptista Capelli Camargo, italiano, que instalou seu consultório no município em 1880, e apareceram inúmeros anúncios na Gazeta Comercial, jornal itajubense.
No número dezenove de 1880 lê-se:
“Consultório médico-cirúrgico - o Dr. Camargo, formado na Universidade de Nápoles, e residente neste Império há 13 anos, tendo deliberado mudar-se para esta cidade, põe a disposição do público os seus serviços e acha-se sempre pronto a acudir a qualquer chamado de dia e de noite, bem como para fora. Cobrará: Por visita simples e receita verbal ou escrita, 2 mil réis; por visita com exame, receita, diretórios, etc., 5 mil réis (de noite o duplo); consultas por escrito para fora, com receitas, diretórios, etc., 10 mil réis; viagens por dia, por légua, 15 mil réis,; exames, etc., o mesmo estabelecido para a cidade. Estada, por dia, 30 mil réis; excedendo 3 dias, o que se combinar. Aos que possuírem poucos meios se fará equidade, segundo suas circunstancias. Aos pobres, grátis.”
Achei o máximo. Visite e siga meu blog também!!!!!
ResponderExcluirBjs
http://razaoideal.blogspot.com/
Foi-se o tempo em que a Medicina era "arte e sacerdócio".
ResponderExcluirTriste contraste com a nossa realidade!
Bj
adorei o seu lattes!!!!
ResponderExcluirHj ao médico é proibido fazer propaganda e divulgar o preço. Devido a mercantilização.
ResponderExcluirPobre de quem ousar dizer que faz equidade a todos. E aos pobres grátis. A falta de valores morais que tem imperado por aí chega a assustar.
Triste contraste mesmo Bruno.