11.
Em relação à síndrome da medula presa do
adulto, pode-se afirmar que:
A) A
dor é sintoma incomum, mas quando acontece localiza-se nas pernas e nas costas.
B) É
comum desenvolver escoliose progressiva.
C) A
lesão perfurante plantar é observada com frequência.
D) Em 80 a 100% dos casos encontram-se estigmas do disrafismo.
12.
Relativamente às alterações do diâmetro
pupilar, pode-se afirmar que:
A)
As fibras musculares constritoras da pupila são inervadas pelo sistema nervoso
simpático.
B)
Neurônios parassimpáticos de terceira ordem seguem junto às fi bras da divisão
oftálmica do nervo trigêmeo (V1), passando através do gânglio ciliar para
inervar o músculo dilatador da pupila (fi bras musculares radiais).
C) As fibras parassimpáticas pré-ganglionares que se originam no Núcleo
de Edinger–Westfal fazem sinapse no gânglio ciliar e originam fi bras
pós-ganglionares que transitam junto com o III nervo craniano para inervar o
esfíncter das pupilas.
D) A
luz monocular normalmente estimula uma constrição pupilar bilateral e
simétrica, a resposta ipsilateral é denominada consensual, e a resposta
contralateral, a direta.
13.
Em relação à síndrome de Horner, a
proposição que pode ser considerada correta é:
A)
Miose, ptose, enoftalmo, hiperemia do olho e hiperidrose da hemiface são
achados da síndrome de Horner.
B) As causas mais comuns de SH acontecem no neurônio de terceira
ordem.Interrupção após o gânglio cervical superior quando o simpático segue a
artéria carótida (por exemplo trauma cervical, doença vascular e exames da
carótida causando dissecção carotídea, anormalidades ósseas cervicais e neoplasias
da base do crânio.
C) A
ptose na SH é completa.
D) A
lesão localizada no neurônio de primeira ordem (interrupção entre o hipotálamo
e o segmento medular de C8-T2) pode ser encontrada em neoplasias apicais (tumor
de Pancoast), traumatismos de tórax e simpatectomias laterais.
14.
Nos casos em que ocorrem alterações do
diâmetro pupilar, é correto afirmar que:
A) A pupila de Argyll-Robertson pode ocorrer na neurosífilis e
consiste na dissociação do reflexo luminoso (constrição pupilar na convergência
e resposta à luz ausente).
B) A
pupila de Argyll-Robertson pode ocorrer tanto na sífilis secundária quanto na
neurosífilis e consiste na dissociação do reflexo luminoso (ausência de
constrição pupilar na convergência e resposta à luz presente).
C)
Na sindrome de Horner, a dilatação pupilar decorre da interrupção das vias
parassimpáticas.
D) A
pupila de Adie (pupila tônica) decorre de defeito parassimpático pré-ganglionar,
possivelmente causado por infecção viral do gânglio ciliar.
15.
Um paciente procura atendimento
neurológico,sendo constatado estado de lucidez e presença de anisocoria
(OD>OE) associada a paresia oculomotora à direita (ptose e desvio ocular para
baixo e para fora). A causa mais provável desse achado é:
A)
neuropatia do III nervo à direita (D.M.)
B)
aneurisma de carótida em nível da artéria comunicante posterior esquerda em
desenvolvimento.
C)
arterite temporal (de células gigantes)
D) aneurisma da bifurcação da artéria basilar em evolução
16.
Numere a coluna da direita de acordo com
as respectivas localizações, numeradas de 1 a 3, na coluna da esquerda.
1.
III par craniano ( ) músculo reto lateral ipsilateral
2.
IV par craniano ( ) músculo oblíquo inferior ipsilateral
3.
VI par craniano ( ) músculo reto medial
( )
músculo oblíquo superior contralateral
( )
músculo reto superior contralateral
( )
músculo reto inferior ipsiatera
A
sequência correta é:
A) 3
– 2 – 1 – 1 – 2 – 1
B) 3
– 1 – 1 – 3 – 1 – 2
C) 3 – 1 – 1 – 2 – 1 – 1
D) 2
– 3 – 1 – 2 – 1 – 2
17.
É correto afirmar, relativamente à
sindrome de Gradenigo, que:
A)
Ela também é conhecida como paresia oculossimpática unilateral ou como síndrome
de horner parcial.
B) Cursa com paralisia do nervo abducente pela inflamação do VI nervo
no canal de Dorello.
C)
Ocorre dor retro –orbital, devido à infl amação de V2.
D)
Pode haver analgesia ou fraqueza do músculo masseter.
18.
Na doença de Von Rippel-Lindau, pode-se
observar:
A) um ou mais hemangioblastomas dentro do SNC (tipicamente um
hemangioblastoma cerebelar e um retiniano)
B)
um comportamento autossômico recessivo multissistêmico com penetrância de
aproximadamente 90%
C)
ocorrência rara de incidência familiar
D)
pico de ocorrência na quinta década
19.
Pode-se dizer que os linfomas no SNC:
A)
são sempre metástases de linfomas sistêmicos
B)
se primários, não geram implantes sistêmicos
C)
têm como proporção mulher X homem = 1,5/1 , sendo a idade média de maior
incidência 52 anos
D) se primários, têm como localização mais comum os lobos frontais e
núcleos profundos
20.
A condição clínica que está relacionada
a 100% dos linfomas primários do SNC é:
A) infecção pelo vírus de Epstein-Barr
B)
lúpus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren
C)
imunossupressão crônica em pacientes transplantados
D)
AIDS
21.
Deve-se pensar na possibilidade
diagnóstica de implante secundário de um linfoma sistêmico para o SNC, quando
se encontra(m) numa tomografi a ou ressonância:
A)
uma ou mais tumorações lobares
B)
tumoração no septo pelúcido
C) tumorações envolvendo as leptomeninges
D)
tumoração no corpo caloso
22.
Um paciente dá entrada numa emergência
com quadro neurológico de hemiparesia, crises convulsivas focais, paralisia de
vários nervos cranianos e uveíte. Foi submetido à tomografi a computadorizada
de crânio, que evidenciou lesão expansiva lobar homogeneamente mais densa que o
parênquima cerebral e que se apresentou de forma hiperdensa e homogênea ao
contraste iodado, halo de edema perilesional, causando efeito de massa. O
tratamento com corticoides determinou uma aparente resolução parcial da lesão, quando
de nova tomografi a. É provável que essa massa tumoral seja:
A) linfoma
B)
esclerose múltipla
C)
meningioma
D)
implante secundário de carcinoma pulmonar de pequenas células
23.
Em relação ao diagnóstico e tratamento
dos linfomas primários do cérebro, pode-se afirmar que:
A) É
de suma importância a remoção completa da lesão.
B) A
biópsia estereotáxica está contraindicada mesmo para as lesões profundas,
devido ao alto risco de sangramento.
C) O tratamento-padrão após confi rmação diagnóstica é a
radioterapia total do cérebro (dose total aproximada de 40 a 50 Gy).
D) A
radioterapia deve ser associada à quimioterapia (leucovorin intratecal +
metrotexate venoso).
24.
No tratamento quimioterápico dos
linfomas primários do cérebro, a aplicação do metrotexate:
A)
por vias ventricular e intratecal não aumenta a sobrevida do paciente
B)
por via intraventricular está contraindicado
C) a
intratecal constitui a sua única via de aplicação
D) em casos acidentais de superdose por via intratecal (doses>500Mg),
pode-se usar, por via tecal, a enzima carboxipeptidase G2 na dose de 2000U
25.
Ependimomas são tumores que se originam
nas células ependimais que revestem os ventrículos cerebrais e o canal central
da medula espinhal e acerca dos quais pode-se afi rmar que:
A)
em crianças, são mais frequentemente espinhais, especialmente no filum
terminale
B)
em adultos, são mais frequentemente intracranianos
C) podem disseminar-se pelo neuroeixo, num processo conhecido por
“semeadura”, que resulta nas chamadas metástases em gota
D)
são incapazes de se disseminar de forma sistêmica
26.
De acordo com a classifi cação
histopatológica feita pela OMS, está correta a caracterização do ependimoma na
alternativa:
A) não anaplásico (baixo grau) mixopapilar, que só ocorre no “filum
terminale”
B)
não anaplásicos (baixo grau) papilar, que ocorre só no cerebro
C) anaplásico,
lesão caracterizada pela presença de pseudorrosetas perivasculares
D)
subependimomas que se originam da glia subependimal, ocorrendo com
exclusividade nas porções anteriores dos ventrículos laterais
27.
É correto afi rmar que, nos ependimomas
intracranianos:
A) O
prognóstico piora quanto mais velho for o paciente(>24 anos).
B) O
melhor resultado terapêutico independe da excisão total do tumor, desde que
complementada com radioterapia (45 a 48 Gy).
C) A
associação da quimioterapia como complemento cirurgia + radioterapia aumenta
significantemente a sobrevida dos pacientes.
D) A radioterapia espinhal deverá ser realizada se existirem
metástases em gota ou presença de células tumorais no estudo liquórico.
28.
Acerca dos tumores neuroectodérmicos
primitivos (PNETs), é correto afirmar que:
A) Podem disseminar-se espontaneamente através do líquor, porém
raramente através de uma derivação (DVP).
B)
Nunca dão metástases extraneurais.
C)
Têm no meduloblastoma o tumor maligno pediátrico mais comum, atingindo
proporção de duas mulheres para um homem.
D)
Após a exérese tumoral, a radioterapia cranioespinhal deve ser realizada de
forma profilática principalmente nos menores de 3 anos de idade.
29.
Os meduloblastomas são tumores que:
A)
respondem por 1-2% dos tumores intracanianos em crianças,
sendo
o tumor pediátrico maligno mais comum
B)
têm como pico de incidência a primeira década de vida, numa
proporção
mulher X homem de 2:1
C) geralmente se originam na vermis cerebelar no ápice do assoalho
do IV ventrículo(fastígio)
D)
confi guram lesões altamente sensíveis à quimioterapia e moderadamente sensíveis
à radioterapia
30.
Em relação ao diagnóstico e tratamento
dos meduloblastomas, é correto afi rmar que:
A) A
imagem sem contraste na tomografi a de crânio pode ser hiper ou hipodensa, de
aspecto sólido em um dos hemisférios do cerebelo, porém hipercaptante do meio
de contraste.
B) A
quimioterapia está contraindicada para crianças menores do que 3 anos de idade.
C) O
objetivo do tratamento cirúrgico é a retirada da maior quantidade de tumor
possível e, a seguir, radioterapia (35- 40 Gy) só no leito tumoral.
D) O objetivo do tratamento cirúrgico é a retirada da maior
quantidade de tumor possível e, a seguir, radioterapia (35-40 Gy) em todo o
eixo cranioespinhal +(10-15 Gy) de reforço no leito tumoral ou em lesões
metastáticas espinhais vistas.
31.
Os craniofaringeomas são tumores que:
A)
nunca se originam do III ventrículo.
B)
sofrem degeneração maligna frequente.
C)
se originam geralmente na parte intermediária da pituitária e são revestidos por
epitélio escamoso estratificado.
D) têm conteúdo sólido e conteúdo cístico contendo fluidos com cristais
de colesterol.
32.
Os cistos da fi ssura da bolsa de Rathke
são lesões expansivas que podem ter:
A)
como local de origem, a margem anterossuperior da pituitária
B)
conteúdo denso na tomografi a computadorizada de crânio
C) revestimento com camada única de epitélio cuboide
D)
uma cápsula nunca captante de contraste
33.
Os cistos coloidais são lesões
expansivas que podem ter:
A) geralmente quadro clínico de hipertensão aguda intermitente
B)
como localização exclusiva, o III ventrículo
C)
como opção de tratamento cirúrgico, a derivação ventricular unilateral
D)
conteúdo sempre hiperdenso na tomografi a e na ressonância de crânio
34.
Os angioblastomas são tumores intraxiais
primários que:
A)
histológicamente são os malignos mais comuns na fossa posterior de adultos
B) podem fazer parte da doença de Von Rippel–Lindau em 20% dos casos
C)
não ocorrem na medula espinhal nem supratentoriais
D)
na angiografi a digital, são tumores avasculares
35.
Em relação aos tumores da coluna e da
medula espinhal, pode-se afirmar que:
A)
São, em sua maioria benignos, ao contrário dos intracranianos.
B) Têm como exemplo de tumores espinhais extradurais o cisto ósseo
aneurismático e o tumor de células gigantes.
C)
Têm um percentual de 55% de tumores intradurais.
D)
Têm o Ca de pulmão como causa mais comum de tumor extradural metastático para o
homem.
36.
Dentre os tumores intramedulares da
medula espinhal, o astrocitoma:
A) não maligno é o mais frequente (30%), se não for considerado o filun
terminalis
B)
maligno é o mais frequente que o benigno na proporção de 3:1
C) é
mais comum nas mulheres do que nos homens na proporção de 1,5:1
D) é
mais comumente encontrado na medula cervical
37.
Acerca dos schwannomas espinhais,
pode-se afirmar que:
A)
na sua maioria se originam das raízes ventrais (motoras)
B)
sempre ocorrem de forma esporádica e solitária
C) podem
vir associados a neurofi bromatose do tipo III e do tipo I
D) na sua maioria são intradurais
38.
Observe as figuras abaixo, que
apresentam diversos tipos de tumores.
Usando
o sistema de classificação de Asazuma para tumores com expansão intradural,
extradural, intraforaminal, para o corpo vertebral, para a lâmina e para
múltiplas direções, classifi que as fi guras (tumores) de acordo com os seus
respectivos tipos – I, II a, II b, II c, III a, III b, IV, V e VI
A)
VI, I, V, IIc, IIa, IIb, IIIb, IIIa, IV
B)
V, IV, IIa, IIc, IIIb, I, IIIa, VI, IIb
C) V, IIIb, VI, IV, IIIa, IIa, IIc, I, IIb
D)
IIb, IIIb, V, IIc, VI, I, IIIa, IIa, IV
39.
Em relação à neuralgia trigeminal,
pode-se afirmar que:
A)
Causas como compressão vascular do trigêmeo, na maioria das vezes, é
determinada pela artéria trigeminal primitiva.
B) Causas como a compressão vascular do trigêmeo, na maioria das
vezes, é determinada pela artéria cerebelar superior.
C) O
ramo mais comumente afetado é V1.
D) A
esclerose múltipla não é uma causa.
40.
Correlacione as descrições apresentadas
na coluna da esquerda às suas respectivas denominações, listadas na coluna da
direita:
1. junção das suturas coronal e
sagital
|
( ) Ptério
|
2. junção das suturas lambdoide e
sagital
|
( ) Opístio
|
3. o ponto de projeção mais
anterior da testa, ao nível da crista supraorbital na linha média
|
( ) Bregma
|
4. junção das suturas lambdoide,
occipitomastoide e parietomastoide
|
( ) Estefânio
|
5. a margem posterior do forâmen
magno na linha média
|
( ) Glabela
|
6. junção da sutura coronal e da
linha temporal superior
|
( ) Astério
|
7. área de aproximação dos ossos
frontal, parietal, temporal e asa do esfenoide
|
( ) Lambda
|
A
sequência correta é:
A) 7
– 6 – 1 – 5 – 3 – 4 – 2
B) 7 – 5 – 1 – 6 – 3 – 4 – 2
C) 7
– 4 – 1 – 5 – 3 – 6 – 2
D) 1
– 4 – 7 – 5 – 6 – 2 – 3
41.
Sabe-se que todo paciente com hemorragia
subaracnóidea pode apresentar hemorragia ocular.Quando esse sangramento ocorre
no humor vítreo, pode-se estar diante de uma:
A)
síndrome de Apert
B)
síndrome de Hurler
C)
síndrome de Devic
D) síndrome de Terson
42.
Um paciente portador de HSA apresentando
défi cit focal leve, letargia ou confusão pode ser classifi cado na escala de
Hunt-Hess como:
A)
grau - 2
B)
grau - 5
C) grau - 3
D)
grau – 4
43.
Um paciente portador de HSA com CT de
crânio apresentando coágulo intacerebral ou intraventricular com ou sem HSA
deve ser classifi cado, no sistema de gradação de Fisher, como:
A) Fisher 1
B) Fisher 2
C) Fisher 3
D) Fisher 4
44.
Em relação ao risco de ressangramento em
pacientes com HSA aneurismática, pode-se afi rmar que:
A) É
menor no primeiro dia.
B) Aumenta em pacientes com graus maiores da escala de Hunt-Hess.
C) A
ventriculostomia pré-operatória não aumenta o risco de ressangramento.
D)
Repouso no leito e terapia hiperdinâmica previnem o ressangramento.
45.
Usando a relação de Lindegaard para
interpretação do Doppler transcraniano no vasoespasmo cerebral, correlacione as
relações apresentadas na coluna da esquerda com as respectivas interpretações,
listadas na coluna da direita.
1.
relação ACM/ACI >6 ( ) normal
2.
relação ACM/ACI <3 leve="" o:p="" vasoespasmo="">3>
3.
relação ACM/ACI 3-6 ( ) vasoespasmo grave
A
sequência correta é:
A) 1
– 3 – 2
B) 2 – 3 – 1
C) 1
– 2 – 3
D) 3
– 1 – 2
46.
A ocorrência de vasoespasmo cerebral
pós-HSA tem como
característica:
A)
independe da maior graduação na escala de Fisher
B)
ocorre com média frequência até o terceiro dia de HSA
C) o pico de incidência vai do 6º ao 8º dia pós-HSA
D)
não pode ser agravada pelo contraste angiográfico
47.
A causa mais comum de hemorragia
intracraniana de causa tumoral maligna é:
A) o
coriocarcinoma metastático
B) a
metástase de melanoma
C) o
linfoma
D) a metástase de carcinoma broncogênico
48.
Em relação à síndrome de Bernhardt-Roth,
também conhecida como meralgia parestésica, pode-se afi rmar que:
A) É uma condição causada pelo pinçamento do nervo cutâneofemoral lateral
da coxa no ponto onde ele penetra na coxa através da abertura entre o ligamento
inguinal e sua fixação na crista ilíaca.
B)
Apresenta discinesia na face medial da parte superior da coxa.
C)
Aplicação de compressas de calor úmido no local de constrição é bastante útil
para aliviar as dores.
D) O
melhor tratamento é a descompressão cirúrgica do nervo (neurólise).
49.
No manejo inicial das HSA, tem-se que:
A) O uso de derivação ventricular externa está indicado quando há desenvolvimento
de hidrocefalia ou em pacientes classifi cados na escala de Hunt-Hess como3 ou
>que 3.
B) Hipovolemia
e hipernatremia devem ser corrigidas.
C)
Demerol é a droga de escolha para combater cefaléias de grande intensidade.
D) O
uso de fenobarbital deve ser evitado.
50.
Analisada a tomografia computadorizada
de crânio de 4 pacientes (I, II, III e IV) portadores de hemorragia
intracraniana lobar, levando em consideração só o fator volume da coleção,
aquele que teria a melhor indicação para tratamento cirúrgico é.
A)
Paciente I – dimensões (3X3X2)
B) Paciente II – dimensões (5X4X2)
C)
Paciente III – dimensões (5,5X5,5X5,5)
D)
Paciente IV – dimensões (4X5X4)
51.
Na nevralgia do nervo occipital, tem-se
que:
A)
frequentemente decorre da compressão do nervo occipital menor por trauma.
B)
na maioria das vezes decorre da compressão do nervo occipital maior, ramo
sensitvo de C1.
C) tem como zona de gatilho um ponto próximo à linha nucal superior.
D)
tem como principal opção terapêutica a neurólise ou a neurectomia de C1.
52.
Nas síndromes compressivas do nervo
mediano, pode-se dizer que:
A) A
compressão é sempre em nível do punho, pelo ligamento transverso do carpo
(STC).
B)
Na síndrome do pronador redondo, o nervo mediano nem sempre é o principal nervo
comprometido.
C)
Os testes de Phalen, Tinel e Finkelstein podem estar positivos na STC.
D) A síndrome do túnel do carpo aguda pode ocorrer quando da trombose
da artéria mediana ou hemorragia ou hematoma no ligamento transverso do carpo.
53.
Na síndrome compressiva do nervo ulnar,
tem-se que:
A)
Pode ocorrer atrofi a dos músculos interósseos principalmente no espaço
interdigital do 4º e 5º dedos.
B) O
sinal de Wartenberg (adução do dedo mínimo) é bem precoce.
C) O sinal de Froment de preensão do polegar consiste na extensão da
falange proximal e fl exão da falange distal quando se segura uma folha de
papel entre o 1º e o 2º dedos.
D) A
lesão do nervo ulnar dentro do canal de Guyon que provoca fraqueza em todos os
músculos intrínsecos da mão inervados pelo nervo ulnar e sem défi cit sensitivo
é classifi cada como Tipo III.
Observe
atentamente as fi guras X, Y e Z apresentadas abaixo e responda às questões de
nº 54 a 56.
54.
Usando o sistema de classifi cação de
Anderson e d’Alonso, as fraturas do odontoide reprentadas nas fi guras X, Y e Z
são, respectivamente, do tipo:
A)
II, I e III
B)
I, III e II
C)
I, II-a e III
D) III, I e II
55.
Quanto à estabilidade, as fraturas do
odontoide reprentadas nas fi guras X, Y e Z podem ser, respectivamente:
A) usualmente estável, instável e usualmente instável
B)
usualmente instável, estável e usualmente estável
C)
usualmente instável, instável e usualmente estável
D)
usualmente estável, estável e usualmente instável
56.
Para as fraturas apresentadas nas fi
guras X, Y e Z, o tratamento ideal, a princípio, deve ser, respectivamente:
A) 1º colar, 2º halo / 1º colar, 2º halo / 1º halo, 2º colar
B)
1º halo, 2º colar / 1º halo, 2º colar / 1º colar, 2º halo
C)
1º colar, 2º halo / 1º halo, 2º colar / 1º halo, 2º colar
D)
1º halo, 2º colar / 1º colar, 2º halo / 1º colar, 2º halo
57.
Nas discites, tem-se que:
A)
Na maioria das vezes, o material aspirado do espaço discal é estéril, mas se
identifi cado um agente infeccioso, o mais comumente encontrado é o
estreptococos.
B) Três alterações na tomografi a podem ser patognomônicas da discite
(fragmentação da placa terminal,edema dos tecidos moles perivertebrais e
abscesso paravertebral).
C)
Febre, leucocitose e lombalgia intensa estão sempre presentes.
D) O
PPD em pacientes com discite na doença de Pott é sempre positivo.
58.
Na malformação da medula dividida, tem-se
que:
A) O
Tipo I se caracteriza por duas hemicordas contidas num envoltório dural único e
separadas por um septo fibroso
B) O Tipo I geralmente ocorre de L-2 até L-4
C) O
Tipo II geralmente se caracteriza por duas hemicordas, cada uma com o seu
envoltório meníngeo,separadas por um septo ósseo.
D) O
Tipo II geralmente ocorre quase que exclusivamente abaixo de T-8.
59.
A malformação de Chiari pode ser
considerada:
A)
Tipo 1, quando as tonsilas cerebelares ultrapassam o plano do forâmen magno em
mais do que 3 mm.
B)
Tipo 1, com presença bem frequente de seringomielia e hidrocefalia.
C)
Tipo II, em recém-natos com presença de estridor e apneia central ou
obstrutiva.
D) Tipo II, quando há herniação do vermis cerebelar, tronco cerebral
e IV ventrículo pelo forâmen magno.
60.
São consideradas craniossinostósis
sindrômicas:
A)
síndromes Apert e Gorlin
B)
síndromes Crouzon e Morgagni
C)
síndromes Grisel e e Apert
D) síndromes Pfeiffer e Saethre-Chotzen
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