quinta-feira, 26 de novembro de 2009

IX Congresso Nacional de Iniciação Científica - Conic/Semesp

Se os meus olhos não me deixam obter informações

sobre homens e eventos, sobre idéias e doutrinas,

terei de encontrar uma outra forma.”

Braille

Foram 1.300 trabalhos inscritos na 9ª edição do Congresso Nacional de Iniciação Científica (Conic-Semesp), organizado pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), que aconteceu nos dias 13 e 14 de novembro em São Paulo.

O Congresso, considerado o evento de iniciação científica mais importante do calendário do ensino superior brasileiro. Contou com presença do prefeito de São Paulo, e teve como grande destaque a presença do presidente da república. Ocorreu na Casa Metropolitana do Direito do Complexo Educacional FMU. Contou ainda com a presença dos ministros: da ciência e tecnologia, educação, esporte e do supremo tribunal federal.

Segundo o presidente Lula, o país só se tornará uma grande nação quando mantiver contínuos investimentos em educação, ciência e tecnologia.

Em meio a tão grandioso evento foi apresentado o trabalho: “Efeitos do tratamento crônico com extrato aquoso de Bixa orellana L. sobre o perfil lipídico e pressão arterial de ratos hipertensos”; Sob autoria de Mayra Lopes de Almeida Reis, com orientação do professor Nilo César do V. Baracho e co-autoria de Mayara RC Ferreira.

“Efeitos do tratamento crônico com extrato aquoso de Bixa orellana L. sobre o perfil lipídico e pressão arterial de ratos hipertensos”.

Resumo: Este estudo utilizou ratos Wistar submetidos à cirurgia para produzir hipertensão arterial, divididos em dois grupos com (n=10 cada) para análise do efeito do tratamento crônico com Bixa orellana L. sobre o perfil lipídico dos animais.

Introdução:

A hipercolesterolemia e a hipertensão arterial são doenças de alto custo ambulatorial e hospitalar. Relatos populares referem propriedades hipolipemi

antes e anti-hipertensivas do chá obtido a partir das sementes de Bixa orellana L.

Objetivo: Avaliar o efeito do tratamento crônico com extrato aquoso de Bixa orellana L. sobre o perfil lipídico

e sobre a pressão arterial de ratos Wistar hipertensos submetidos à uma dieta rica em colesterol.

Metodologia: Foram utilizados 20 ratos Wistar machos de 200 a 250g divididos em dois grupos: 10 controle e 10 tratamento.

Desenvolvimento: Induziu-se a hipertensão cirurgicamente e o colesterol foi elevado por ração suplementada com gema de ovo durante 30 dias. Os animais foram submetidos à administração via gavagem em doses diárias num período de 45 dias, sendo ministrado água para o grupo controle e chá da semente da Bixa orellana L. - 15 mg/mL para o grupo tratamento. É importante ressaltar que durante todo o período experimental a dieta rica em colesterol foi mantida para ambos os grupos. A pressão arterial media (PAM) foi aferida por pletismografia de cauda de todos os animais num período de 45 dias, sendo duas aferições por semana. Ao final deste período, sob anestesia, foram coletadas amostras de sangue para a realização das dosagens de colesterol total, HDL, LDL, VLDL e triglicérides. Para a análise estatística foi utilizado o teste t de Student, sendo considerado um nível de significância de 95% (p<0,05).

Resultados preliminares: O tratamento com Bixa orellana L não produziu alterações significativas na PAM. Por outro lado, o tratamento com o extrato de Bixa orellana L produziu redução significativa nos níveis de:
colesterol total (171,4±8,2 vs 120,6±19,5 - p<0,01).
LDL-colesterol (107,7±11,8 vs 23±20,6 - p<0,05).
VLDL-colesterol (35±7,4 vs 22,96±3,3 - p<0,05).
Triglicérides (175,4 ± 37 vs 114,8±16,8 versus 175,4 + 37, p<0,004).
Quando comparado ao grupo controle.
No mesmo sentido, o referido tratamento produziu um aumento significativo dos níveis de HDL-colesterol, quando comparado ao grupo controle (28,6±2,5 vs 36,9 ±3,3 - p<0,05).

domingo, 22 de novembro de 2009

RESUMO: Funções Secretoras do Trato Alimentar (Guyton)

"Estudai como se vivêsseis para sempre,

vivei como se fosse morrer amanhã."

Santo Isidoro de Sevilha



Capítulo 64

Funções Secretoras do Trato Alimentar

v Função: enzimas digestivas, produção de muco

v Tipos anatômicos de glândulas:

o Célula caliciforme → muco / escoriação e digestão

o Criptas de Lieberkuhn → invaginação da submucosa

o Glândulas tubulares profundas → estômago

o Glândulas complexas → Salivares (acinar), Pâncreas (acinar), Fígado

v Mecanismos básicos de estimulação das glândulas

o Contato alimento/ epitélio

o Ativa SN Entérico

o Estímulos: 1. Tátil, 2. irritação química, 3. distensão da parede

v Estimulação Autônoma Da Secreção

  1. Estimulação parassimpática
    • ↑ secreção glandular ( 9 e 10 )
    • Glândulas salivares, esofágicas, gástricas, pâncreas, duodeno (Brunner)
    • Estímulo neural local e hormonal
  2. Estimulação Simpática
    • Secreção glandular local
    • Constrição do vaso que supre a glândula
    • Sobreposta a parassimpática reduz secreção
    • Reduz suprimento de sangue (vasoconstrição)

v Regulação da secreção glandular hormonal

o Resposta a presença de alimento

o Hormônio estimula a secreção (polipeptídeos)

o ↑ suco pancreático

v Mecanismo básico de secreção pelas células glandulares

o Secreção de Substâncias Orgânicas

1. Nutriente se difunde para base da célula glandular

2. Mitocôndria da base usa energia da oxidação para fazer ATP

3. ATP + substrato → secreção

RER e golgi (ribossomo = síntese proteica)

4. RER → secreção → túbulos → golgi (20 min)

5. Golgi muda e modifica substância

Substância para o citoplasma (vesícula secretora)

Armazenada na região apical da célula secretora

6. Vesícula armazenada

Sinal nervoso ou hormonal

- Sinal de controle → permeabilidade celular

Ca+2 entra na célula

Vesículas fundem com membrana apical

Exocitose

o Secreção de Água e Eletrólitos

- Diluir substâncias orgânicas

1. Estimulação nervosa

2. Neurotransmissor

3. Receptor específico da membrana basal

4. ↑ de cloreto no citoplasma

5. Cloreto sai da célula por canais

6. DDP (luz glândula negativa)

7. Sódio (Na+) vai para luz

8. Cl + Na = ↑ POsmótica

9. Influxo de H2O

10. H2O sai por canais e paracelular (espaço entre células)

- hormônios atuam de forma semelhante

v Propriedades Lubrificantes e Protetoras do Muco

  • H2O + eletrólito + glicoproteína (polissacarídeo)
  • Lubrificante
  • Protetor
  • Adere ao alimento
  • Espalha-se na superfície
  • Consistente evita contato com a mucosa
  • Promove deslizamento
  • Adere às partículas fecais (forma fêzes)
  • Resistente a digestão
  • Anfóteros (tamponam ácido e base) bicarbonatos

v Secreção de Saliva (pH 6-7)

  1. Parótida – serosa
  2. Submandibular – seromucosa
  3. Sublingual – seromucosa

o Saliva → serosa = ptialina → alfa amilase / amido; mucosa = mucina → lubrifica e protege

o Glâdulas bucais secretam muco

o Secreção de íons na saliva

§ K+ e bicarbonato

§ Na+ e cloreto menor que no plasma

§ Ex: Glândula submandibular

§ Composta: ácinos e ductos salivares

§ Ácinos → secreção primária → ptialina e/ou mucina

§ Ducto (transporte ativo) muda composição iônica

1. Na+ = absorvidos ativamente (maior) = -70 mV

K+ = secretados = -70 mV

Íons cloreto reabsorvidos passivamente

2. Íons bicarbonato = epitélio –para → ducto (luz)

Repouso: Na+ e Cl- 1/10 concentração do plasma (↑ ½ X)

K+ maior concentração que no plasma (↑ 4 X)

o Função da Saliva na Higiene Oral

- Evita o processo de deterioração (ulceração)

- Lava a boca de patógenos

- Bactericida (íons tiocinato, enzimas proteolíticas) lisozima

- Digerem partículas de alimentos

- Anticorpos protéicos (cárie)

o Regulação Nervosa da Secreção Salivar

· Vias Nervosas parassimpáticas:

Tronco cerebral

Núcleo salivatório superior e inferior (ligado ao 10)

- Estímulos gustativos e táteis (objeto áspero inibe saliva)

- Área do apetite

Centro parassimpático de hipotálamo anterior

Área do paladar e olfato OU amígdala

- Salivação em reflexo a alimento irritativo

· Estimulação simpática

- ↑ salivação

- gânglio cervical superior

- glãndula salivar

- depende do suprimento de sangue para a gl

- efeito vasodilatador: calicreína que cliva alfa 2 globulina (proteína do sangue) para formar bradiquinina (vasodilatador potente).

v Secreção Esofágica

o Glândulas mucosas simples (corpo)

o Glândulas mucosas compostas (terminal gástrico)

o Proteção de escoriação e úlcera péptica

v Secreção Gástrica

o Glândulas oxínticas (gástricas) → ác. , pepsinogênio (fundo e corpo), muco, fator intrínseco

o Glândulas pilóricas; muco; gastrina (antro)

o Secreção das Glândulas Oxínticas (gástricas)

1. Célula mucosa do pescoço = muco

2. Célula péptica (principal) = pepsinogênio

3. Célula parietal (oxíntica) = ácido clorídrico e fator intrínseco

o Mecanismo de secreção do ácido clorídrico

- estímulo → ácido (pH 0,8)

- H+ concentrada → gasta 1500 cal por L produzido

1) Cloreto do citoplasma para o lúmen

Na do canalículo para o citoplasma da célula parietal

DDP = -40 a 70 mV no canalículo

Difusão de Na e K do citoplasma para o canalículo (facilita o retorno de H+)

Entra no canalículo cloreto de potássio e cloreto de sódio (facilita o retorno de H+)

2) H2O dissocia -> H+ e hidroxil (citoplasma)

H+ entra, K sai (catalisado -> H+, K+ - ATPase)

Na reabsorvido por bomba

K e Na reabsorvido no citoplasma

H+ fica no canalículo e deixa ácido.

HCl secretado por canalículo

3) H2O passa para o canalículo por osmose

Secreção: H2O

HCl = 150-160 mEq/L

KCl = 15 mEq/L

NaCl = pequena

4) CO2 do metabolismo

Presença de anidrase carbônica

Cobina íons hidroxil

Forma íons bicarbonato (sai do citoplasma)

Entra no lugar do cloreto e, é secretado no canalículo

  • Secreção e ativação do pepsinogênio
    • Secretado sem função digestória
    • Pepsinogênio + HCl → cliva → pepsina ativa
    • Pepsina → enzima proteolítica ative em ácido, pH>5 fica inativa
  • Secreção do fator intrínseco
    • Absorção B12 no íleo
    • Secreção: parietais
    • ↑ ácido → destrói célula → acloridria → anemia perniciossa
    • Hemácia só matura com B12

v Glândula pilórica → secreção muco e gastrina

o Célula mucosa

o Pepsinogênio

o Lubrifica e protege

o Gastrina

v Células mucosas superficiais

o Muco viscoso

o Lubrificação, proteção e transporte

o Alcalino

o Irritação → ↑ muco

v Estimulação da secreção de ácido pelo estômago

o Célula oxíntica (sinal endócrino e nervoso)

o Célula ECL (célula semelhante às enterocromafins) → secreta histamina

o Secreta no espaço adjacente à célula parietal da glândula

o Estímulo ECL → gastrina (resposta a proteína), acetilcolina (X par)

v Estimulação da secreção de ácido pela gastrina

o Secretada: célula G ou célula da gastrina

o Local: glândula pilórica no estômago distal

o Tipo: grande 6-34 → 34 aa, pequeno 6-17 →17 aa (maior quantidade)

o Proteínas: efeito estimulador das células da gastrina nas glâdulas pilóricas

o Suco gástrico transporta gastrina

o Gastrina estimula ECL

o ECl libera histamina

o Histamina age nas glândulas oxínticas profundas

o ↑ secreção de ácido clorídrico

v Regulação da secreção de pepsinogênio

o Sinais:

§ Estimulação da célula péptica por acetilcolina, liberada pelo plexo mioentérico

§ Estimulação da célula péptica pelo ácido do estômago (ácido → reflexo nervoso entérico)

o Taxa de pepsinogênio é influenciada pela quantidade de ácido

v Fases da secreção gástrica:

1. Fase cefálica (parassimpático)

o Via vago (núcleo motor dorsal): córtex → centro do apetite na amígdala → hipotálamo

o Associada ao estímulo da ingesta (↑ pepsina e ácido)

2. Fase gástrica (70% da secreção)

o Reflexos secretores nervosos locais

o Reflexos vagais

o Estimulação por gastrina-histamina

3. Fase intestinal

o Mecanismos nervosos

o Mecanismos hormonais

v Inibição da secreção gástrica por fatores intestinais pós-estomacais

o Quimo

§ Estimula → secreção intestinal

§ Inibe → secreção gástrica

o Inibição

1. Reflexo enterogástrico reverso (presença de alimento)

§ Sistema nervoso mioentérico, nervos vagos, simpático extríseco

§ Inibe secreção estomacal

§ Estímulo: distensão da parede, ácido no intestino, proteínas, irritação da mucosa

2. Secretina (controla secreção pancreática)

§ Peptídeo inibidor gástrico

§ Peptídeo intestinal vasoativo

§ Somatostatina

v Secreção gástrica: período interdigestivo

o Secreção não oxíntica

o Muco, pouca pepsina, quase sem ácido

o Estímulos emocionais (úlcera péptica)

v Composição química dos hormônios

o Gastrina → atividade: 4 aa terminais; pentagastrina (gastrina sintética)

o Colecistocinina → atividade: 8 aa terminais, 5 aa terminais iguais aos da gastrina

o Secretina → atividade: todos os AA

v Secreção pancreática

o Ácinos pancreáticos (ductos grandes e pequenos, bicarbonato de sódio) → ducto pancreático (ducto de Wilson) → papila de Vater → esfíncter de Oddi

o Resposta a presença de quimo no delgado

o Insulina → ilhotas

v Enzimas digestivas pancreáticas

o Secreção: enzimas e bicarbonato

o Enzimas:

§ Tripsina (abundante) autocatalítica

§ Quimiotripsina

§ Carboxipolipeptidase

o Tripsina e quimiotripsina → hidrolisa proteínas (aa)

o Carboxipolipeptidase → cliva peptídeo (aa)

o Amilase pancreática → hidrolisa amido, glicogênio, carboidrato

o Lípase pancreática → hidrolisa gordura, ácido graxo, monoglicerídeo

o Colesterol esterase → hidrolisa ésteres de colesterol

o Fosfolipase → cliva o ácido graxo em fosfoliídeo

o Formas inativas (ativados no intestino): tripsinogênio (interocinase), quimiotripsinogênio, procarboxipolipeptidase

v Inibidor de tripsina evita digestão do pâncreas

o Substância inibidora de tripsina (inativa tripsina)

o Dano ou bloqueio a substância é insuficiente

o Pancreatite aguda

o Insuficiência pancreática crônica subseqüente

v Secreção de íons bicarbonato

o Célula epitelial do ducto

o Neutraliza HCl

SANGUE

CÉLULAS DOS DUCTOS

LÚMEM DUCTO

CO2

H+

Na+

H2O→

→ CO2 → CO2+H2O

Amidrase

Carbônica

H2CO3

(ácido carbônico)

transporte ativo← H+ HCO3 → →

→Na+acopla→→→→→→→→

→H2O→→→→→→→→→→→

→ HCO3 (bicarbonato)

→ Na+

→ H2O (↑ pressão osmótica)

v Regulação da secreção pancreática

o Estímulos: acetilcolina (vago), colecistocinina (duodeno e jejuno → alimento), secretina (duodeno e jejuno → ácido)

o Estimulam ácino do pâncreas: acetilcolina, colecistocinina

o Produz: ↑ enzimas, ↓ água e eletrólitos

o Secretina estimula bicarbonato

o Diversos estímulos potencializam a secreção pancreática

v Fases da secreção pancreática

1. Cefálica → sinais nervoso (vago) pós prandial

2. Gástrica → estimulação nervosa de secreção enzimática

3. Intestinal → quimo→secretina→↑secreção

o Mucosa do duodeno (célula S) → pós-secretina

o Quimo (HCl) estimula ↑ secretina (↑ bicarbonato, ↓ cloreto)

o Estímulo pH ácido

o Reação no duodeno:

§ HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3

§ H2CO3 → H2O + CO2 (sangue→pulmão)

§ Duodeno com NaCl neutro

o Mecanismo que evita a úlcera duodenal

o pH enzimas digestivas: 7 a 8

o pH HCO3 = 8

v Colecistocinina e enzimas pancreáticas

o Colecistocinina (33 aa) célula I (mucosa duodenal)

o Estímulo: proteose e peptonas (digestão proteica), ácido graxo de cadeia longa (quimo)

o Chega ao pâncreas pelo sangue

v Regulação da secreção pancreática

o O ácido do estômago libera secretina da parede duodenal

o Gosduras e AA causam liberação de colecistocinina

o Secretina e colecistocinina são absorvida na corrente sanguínea

o Estimulação vagal libera enzimas nos ácinos

o A secretina causa secreção copiosa de líquido pancreático e bicarbonato

o Colecistocinina causa secreção de enzimas

v Secreção da bile pelo fígado

o Secreção: hepatócitos (canalículos biliares) → ductos biliares terminais → ducto hepático → ducto biliar comum → vesícula biliar

o Secreção inicial + secreção final

o Secreção final → H2O + Na + HCO3, aumenta a bile, estimulada pela secretina

v Armazenamento e concentração da bile

o 30 a 60 mL

o H2O, Na, Cl continuamente reabsorvidos

o Constituintes: sais biliares, colesterol, lecitina, bilirrubina, eletrólitos

o Concentrada de 5 a 20 vezes

o Reabsorvido: H2O e eletrólitos

o Não reabsorvidos: Ca+2, sais, lipídios, colesterol, lecitina

v Esvaziamento da Vesícula Biliar

o Começa digestão vesícula esvazia

o Estímulo: alimentos gordurosos no duodeno

o Contração: colecistocinina, fibras nervosas secretoras de acetilcolina (vago)

o Ácido biliar via sangue estimula a secreção parenquimal

o Secretina via corrente estimula a secreção pelos ductos hepáticos

o Colecistocinina via corrente causa: contração da vesícula biliar, relaxamento do esfíncter de Oddi

v Função dos sais biliares na digestão

o Colesterol

§ Ácido cólico ou ácido quenodesoxicólico + glicina e taurina (ácidos biliares glico e tauroconjugados) → BILE

o Ações:

§ Detergente (diminui tensão superficial das gotas)

§ Absorção: ácidos graxos, monoglicerídeos, colesterol, lipídios

o Micela: sal biliar + lipídio (absorvido pelo sangue)

v Circulação entero-hepática dos sais biliares

o Difusão pela mucosa e transporte ativo

o 94 % dos sais absorvidos no intestino delgado

o Sangue→sangue portal→ fígado (reabsorvido 17 vezes)

o Reposição: circulação entero-hepática de sais biliares

o Suplementação de sais biliares ↑ secreção de bile

o Fígado pode aumentar a secreção de sais em até 10 vezes

v Composição da bile: água, sais biliares, bilirrubina, colesterol, ácidos graxos, lecitina, Na+, K+, Ca+2, Cl-, HCO3 → desequilíbrio dos componentes pode formar o cálculo

v Papel da secretina no controle da bile

o Secretina: bile, secreção pancreática

o ↑ secreção de bile não é devido ao parênquima hepático e sim devido ao acúmulo de substância rica em bicarbonato que sai dos ductos biliares

o Bicarbonato: intestino + pâncreas

o Feedback da secretina que neutraliza o ácido

o Altera a secreção dos ductos

v Secreção hepática de colesterol

o 2 gramas de colesterol são removidos do plasma a secretadas na bile

o Micelas→ colesterol + sais biliares + lecitina

o Bile se concentra → colesterol se concentra

o Cálculos biliares de colesterol → colesterol se precipita

o Colesterol depende da gordura ingerida

o Inflamação do epitélio da vesícula altera características absortivas

o Absorve: H2O e sais

o Não absorve: colesterol

v Secreção de muco: glândulas de Brunner no duodeno

o Glândulas de Brunner e papila de Vater (recebem bile)

o Secretam muco alcalino

§ Estímulos táteis ou irritativos na mucosa

§ Estímulo vaga

§ Hormônios (secretina)

o Função do muco: proteção contra acidez

o Glândulas de Brunner → inibidas por estimulação simpática

§ Pessoa tensa = úlcera péptica

v Secreção pelas criptas de Lieberkühn

o Intestino delgado

o Epitélio:

§ Célula caliciforme → muco

§ Enterócitos → H2O e eletrólitos (absorção)

o pH secreção é alcalino (7,5 a 8)

o Secreções rapidamente reabsorvidas pelas vilosidades

o Função: absorver nutrientes e produtos digestivos

v Secreção de fluido aquoso

o Secreção ativa de Cl- na cripta

o Secreção ativa de bicarbonato

o Ddp → secreção de Na+

o Na+ causa fluxo de H2O

v Enzimas digestivas: intestino delgado

o Enzimas que digerem enquanto absorvem

§ Peptidases → hidrólise de pequenos peptídeos e AA

§ Sucrase, maltase, isomaltase, lactase → hidrólise de dissacarídeos e monossacarídeos

§ Lípase intestinal → cliva gordura neutraem glicerol e ácido graxo

o Célula profunda→ mitose contínua, migram para base da cripta, envelhecem→desprendem (5 dias), reparo de escoriações

v Secreção do intestino delgado – estímulos locais

o Estímulo: reflexo nervoso entérico local, táteis ou irritante do quimo

v Secreção de muco do intestino grosso

o Criptas de Lieberkühn sem vilos

o Células sem enzimas

o Secreta: muco (bicarbonato)

o Estímulo: tátil direto, reflexo nervoso local, nervos pélvicos (parassimpáticos), ↑ atividade peristáltica do cólon

o Funções: protege parede, adesão do material fecal, bactericida, pH alcalino

v Diarréia por secreção de H2O e eletrólitos

o Irritação (enterite)

o H2O e eletrólitos (muco)

o Dilui irritante

o ↑ movimento fezes para o ânus

o Diarréia

o Elemina fatores

o Recuperação