41. Em relação à anatomia do seio
cavernoso, pode-se afirmar que:
A) o
seio caverno estende-se da fissura orbitária inferior até uma linha imaginária
que passa entre o dorso da sela e o cavum de Meckel.
B) o
trígono oculomotor é o assoalho do seio cavernoso.
C) o
nervo oculomotor e o nervo troclear compõem duas das margens do trígono supratroclear.
D) entre os nervos relacionados com a oculomotricidade, o único que
não passa pelo seio cavernoso é o IV (troclear).
E) o
nervo oftálmico (V1) atravessa o trígono de Glasscock (trígono posterolateral
da fossa média).
42. Acerca das cisternas da base do
crânio, é correto afirmar que:
A) a
cisterna ambiens passa entre a face lateral da ponte e face medial do lobo
temporal.
B) o
quiasma óptico e o início das radiações ópticas estão contidos na cisterna da
lâmina.
C) o conteúdo da cisterna olfatória é apenas nervoso (bulbo e tracto
olfatórios), não havendo estruturas vasculares em seu interior.
D) a
membrana de Liliequist é formada pela união da parte inferior da cisterna
carotídea e parte superior da cisterna interpeduncular.
E) a
cisterna crural localiza-se entre os dois pedúnculos cerebrais e contém a
bifurcação da artéria basilar e os segmentos P1 das artérias cerebrais posteriores.
43. Um paciente é vítima de
atropelamento e é levado ao hospital. Na avaliação inicial, apresenta
tetraplegia flácida, conseguindo apenas fazer a flexão dos braços (força grau
3), hipotensão arterial, bradicardia, várias escoriações pelo corpo, fratura
exposta de tíbia esquerda e hematoma subgaleal occipital. Aos poucos, evolui
com insuficiência respiratória, sendo submetido à intubação orotraqueal. Em
relação ao diagnóstico e tratamento mais adequado para este paciente, afirma-se
que:
A)
deverá ser feita drenagem torácica, pois o paciente encontra-se em choque
hemorrágico por provável rotura de grandes vasos.
B) a
administração endovenosa de amina vasoativa, preferencialmente dopamina,
associada a suporte ventilatório e controle das perdas, é a primeira opção para
a estabilização hemodinâmica desse paciente, que apresenta choque vasogênico.
C) a
hipótese mais provável nesse caso é hematoma epidural de fossa posterior, que
estaria comprimindo o tronco cerebral, causando a tetraplegia, a insuficiência respiratória
e o choque. A drenagem cirúrgica do hematoma é o tratamento mais correto.
D) a
reposição de fluidos com soluções hipertônicas deverá ser rigorosa, pois o
paciente apresenta evidência de choque hipovolêmico.
E) o choque é hemorrágico devido à perda sanguínea proveniente da
fratura exposta. O
melhor tratamento é redução e fixação cirúrgicas da fratura,
associadas à hemotransfusão.
44. Emrelação à espondilodiscite, é
correto afirmar que:
A)
nos casos espontâneos, o principal patógeno envolvido é o Staphylococcus
aureus.
B)
difere-se dos tumores da coluna vertebral, pois nos casos de tumor, o disco é
mais comprometido do que o osso, enquanto na espondilodiscite o osso é mais
comprometido que o disco.
C)
as bactérias gram-negativas predominam nos casos de espondilodiscite
pós-operatória.
D) a velocidade de hemossedimentação não se altera durante a
antibioticoterapia, mesmo quando ela é eficaz, devendo-se esperar cerca de 03
(três) semanas após o fim do tratamento para que ela diminua.
E) a
cirurgia está indicada apenas se houver evidências de instabilidade vertebral.
45. Acerca do intervalo de tempo mínimo
entre as avaliações clínicas no diagnóstico de morte encefálica, conforme
definido pela Resolução n°1.480/97 do Conselho Federal de Medicina, é correto afirmar
que:
A) em adultos (acima de 18 anos) e adolescentes (de 10 a 17 anos), o
intervalo é de 24 horas.
B)
não há consenso em relação ao intervalo ideal para prematuros e crianças com
menos de 07 dias de vida.
C) o
intervalo preconizado para crianças entre 01 e 02 anos é de 36 horas.
D)
em crianças entre 02 e 10 anos, o intervalo é de 36 horas e, naquelas acima de
10 anos, de 24 horas.
E)
independente da faixa etária, não há variação do intervalo, que é de 12 horas.
46. Sobre as malformações
arteriovasculares do cérebro, pode-se concluir que:
A)
devido ao alto risco de sangramento, as telangiectasias cerebrais devem ser
tratadas
cirurgicamente,
uma vez feito o diagnóstico.
B) os angiomas venosos, apesar de serem sintomáticos na maioria dos
casos, são
malformações que não requerem tratamento cirúrgico.
C)
as malformações arteriovenosas – MAVs – apresentam baixas taxas de sangramento,
cerca de 0,05 a 0,1 % ao ano, e o sangramento é mais provável quanto maior o
tamanho daMAV.
D)
as telangiectasias, os angiomas venosos e os cavernomas não são detectados na
arteriografia cerebral, apnas malformações arteriovenosas o são.
E)
os cavernomas têm as crises convulsivas com principal manifestação clínica e
sangramentos subclínicos são vistos na quase totalidade dos pacientes.
47. Em relação às linhas da base do
crânio que ajudam no diagnóstico da invaginação basilar é correto dizer:
A) a distância entre o ponto médio da borda anterior e o ponto médio
da borda posterior do forame magno equivale à linha de McRae (linha
basionopistion).
B) a
linha de Chamberlain vai do até o ponto médio da borda posterior do forame
magno (opistion).
C) a
linha deWackenheim liga o palato duro ao ponto médio da borda posterior do
forame magno (opistion).
D)
quando o odontoide ultrapassa em 05 centímetros ou mais a linha de McRae,
tem-se o diagnóstico de invaginação basilar.
E) a
distância entre o e o ponto médio da borda anterior do forame magno forma a
linha de McGregor.
48. Umpaciente é vítima de acidente de
motocicleta, com forte impacto na altura do ombro direito. Seu exame físico
revela, à direita, paralisia da abdução do ombro e da flexão do cotovelo, com
rotação interna do braço e movimentos da mão preservados. É feito o diagnóstico
de lesão de plexo braquial, que nesse caso, encontra-se no:
A) tronco inferior.
B)
tronco médio.
C)
fascículo medial.
D)
fascículo posterior.
E)
tronco superior.
49. Após mergulho em água rasa, paciente
apresentou hiperextensão com sobrecarga axial, passando a queixar-se de
cervicalgia intensa. A tomografia de coluna cervical mostra fratura ao longo da
dos pedículos de C2. Classicamente, essa é a fratura:
A)
de Jefferson.
B)
do enforcado (hangman's fracture).
C)
de odontoide tipo III.
D) em lágrima (teardrop fracture).
E)
de odontoide tipo II.
50. Dos tumores abaixo enumerados,
aquele que tipicamente NÃO apresenta calcificações é:
A)
meduloblastoma.
B)
hemangioblastoma.
C) ependimoma.
D)
ganglioglioma.
E)
craniofaringioma.
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