domingo, 27 de março de 2016

Projeto TCC

"A ciência nunca resolve um problema 
sem criar pelo menos outros dez."
George Bernard Shaw



Justificativa      
A população do campo e da floresta consiste em moradores de regiões rurais, florestais e ribeirinhas que possuem em seu modo de vida associado ao trabalho rural, pesca artesanal e atividades extrativistas de pequeno porte para a manutenção da vida.
Acontece que tais populações são muito tradicionais e só passaram a ser reconhecidas pelas políticas de saúde pública recentemente. O reconhecimento de tais comunidades foi posteriormente ampliado, incorporando comunidades indígenas e quilombolas.
Melhorias recentes ocorreram no país objetivando reduzir a iniquidade na distribuição da riqueza, tentando melhorar as condições mínimas de acesso a bens essenciais, tais como a saúde, a educação e segurança. 
Porém há de se aceitar que a pobreza não é somente a falta de acesso a bens de consumo, mas se caracteriza fundamentalmente pela vulnerabilidade decorrente da falta de instrução, pela falta de oportunidade e de autonomia para escolher alternativas distintas de vida.
“A pobreza se manifesta na falta de emprego, de moradia digna, de alimentação adequada, de sistema de saneamento básico, de serviços de saúde e de educação.” (BRASIL, 2005).
Há de se aceitar que a saúde é diretamente influenciada pelas condições econômicas, sociais e ambientais nas quais as populações estão inseridas. E, baseado em tal conhecimento, que políticas foram incorporadas, pensando na maior vulnerabilidade de tais populações.
De acordo com o Plano Nacional de Saúde: “No campo brasileiro, são encontrados os maiores índices de mortalidade infantil, de incidência de endemias, de insalubridade e de analfabetismo, caracterizando uma situação de enorme pobreza decorrente das restrições ao acesso aos bens e serviços indispensáveis à vida” (BRASIL, 2005).
Condições básicas como o saneamento, o transporte, a moradia e a alimentação são fatores determinantes que comprometem a qualidade de vida de tais populações.
A década de 90 foi marcada por lutas no que se refere a setores de campo e florestas em busca de superação da desigualdade de acesso até então vigente. E, apesar de um olhar que passa a surgir sobre tal porção da população, e do inicio de politicas e medidas que protejam tais sujeitos, ainda existe uma enorme distancia dos protocolos seguidos para avaliar a saúde da população urbana quando comparadas com tais populações específicas.
Com o avanço da ciência médica, o campo da pesquisa de doenças tropicais fica em segundo plano quando comparado com outros setores da medicina.
Não há protocolos específicos acerca da saúde da população dos campos e das florestas, não existem estudos médicos e sanitários que avaliem os diferentes sujeitos sociais, sua mobilidade, sua vulnerabilidade biológica frente às condições ambientais mais comuns a que estão subjugados.  
Definição do problema
O presente trabalho visa elucidar a ausência de protocolos médicos de cunho preventivo e curativo em ralação a maior suscetibilidade a contrair determinadas morbidades a que a população do campo e da floresta encontra-se submetida devido a algumas formas alternativas de abastecimento de água. 

Objetivos
Objetivo geral: Demonstrar, por meio da análise da condição de vida das populações de campo e floreta, a maior suscetibilidade a contrair morbidades. Fato que resulta do abastecimento direto de água. A população sofre, portanto, com a poluição dos rios, com a falta de tratamento de redes de esgotos e depende por vezes da alimentação extrativista advinda da pesca ribeirinha. A população especificada no estudo é ainda suscetível no que tange ao uso de agrotóxicos em lavouras que contaminam cisternas e olhos d’água.
Objetivo específico: Elaborar um protocolo médico a ser aplicado semestralmente para prevenção de verminoses em tais populações. E, ainda, propor atividades de educação em saúde objetivando reduzir os danos à saúde causados pela maior suscetibilidade a morbidades decorrentes de um abastecimento de água inadequado.

Hipótese
Elaboração de três protocolos efetivos, sendo eles:
1.      Protocolo de atividade educativa que elucidam formas profiláticas contra morbidades nas atividades de educação em saúde a ser aplicado nas escolas locais
2.    Protocolo de rastreamento e tratamento de doenças dermatológicas.
3.      Protocolo de rastreamento e profilaxia de verminoses a população mais suscetível.

Fundamentação teórica
Na pós-modernidade o estudo da medicina é realizado com base em evidencias. A evidência mais plausível corresponde à melhor evidencia científica que geralmente é aquela que possui melhor impacto prático e melhor impacto cientifico relacionado às publicações no mundo acadêmico.
Ocorre que a atuação do Ministério da Saúde no que tange à população dos campos e das florestas possui bases cientificas recentes. Há pouco material bibliográfico indexado tratando do manejo de morbidades em populações específicas de campo e floresta.
Apesar da proposta de articular medidas intersetoriais, adotar condutas clínicas e manejo que respeite a diversidade social, cultural e biológica é um desafio.
Analisando o Brasil historicamente, comprova-se que as políticas públicas foram planejadas e efetivadas com base em um posicionamento homogêneo da população, sendo, por vezes, inadequada ao atender demandas específicas.
O modelo econômico do século XX é agroexportador o que torna o campo brasileiro um espaço que privilegia os grandes empresários. E foi nesse sentido que o governo federal assumiu as responsabilidades relativas à saúde pública, adotando medidas que favorecessem a produção, ficando as medidas sanitárias subjugadas a iniciativas que propiciassem um funcionário mais produtivo.
Na era Vargas o país passou por mudanças que combateriam as epidemias da primeira república com resultados sanitários positivos reduzindo a malária e doenças vetoriais e reduzindo a tuberculose nas populações rurais e urbanas.
A partir daí, as iniciativas federais que apoiavam o trabalhador rural cresceram com o Departamento de Endemias Rurais (1956), com a Confederação Nacional dos trabalhadores da Agricultura, com a expansão das ligas camponesas em 1960. Porém, com o golpe militar em 1964 as “organizações dos trabalhadores do campo e os sindicatos foram reprimidos sendo posteriormente proibidos” (SOARES, 1985).
A Constituição de 1988 defende a saúde como direito, ampliando o conceito de saúde, contrapondo a visão de saúde como mercadoria de modo a garantir a integração de políticas sociais reduzindo riscos de doenças e agravos com seu ápice na década de 90 com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), com o Movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST), com o Conselho Nacional de Seringueiros (CNS).
As medidas sanitárias de saúde visam promover a justiça social por intermédio da universalização dos serviços públicos de saúde obedecendo ao principio da equidade.
“O capítulo dos direitos sociais representou um avanço e uma conquista da classe trabalhadora” (BRASIL/MS, 2004).
As conferencias de saúde desde então apontam o desafio que é garantir acesso à população do campo e florestas e qualidade em todo o sistema.
O presente trabalho considera que para que as ações de prevenção, promoção e educação em saúde possibilitem a emancipação desses cidadãos na garantia de saúde e qualidade de vida em seus territórios, o estabelecimento de diretrizes se comporta apenas como passo inicial cientifico, pois, faz-se necessário o estabelecimento de diretrizes de manejo baseado em evidencias gerando protocolos de atendimento de prevenção e tratamento para as condições de saúde mais incidentes em tais populações minoritárias.

Metodologia
A metodologia empregada será pesquisa documental. Sendo assim, o estudo será uma revisão bibliográfica em bases de dados indexadas e não indexadas (devido à contemporaneidade do tema) da condição da população do campo e da floresta no que tange ao emprego de fontes de água potável em especial destinado à ingesta humana.
A forma de pesquisa utilizada será estudo retrospectivo, revisional avaliando variáveis qualitativas epidemiológicas, bem como registros históricos. 
O levantamento de dados se dará em bases de dados indexadas e não indexadas, em dados de sistemas de informações de acesso público (Datasus, IBGE, INCA, entre outros), tabulações especiais de bases de dados de sistemas de informações, bases de dados bibliográficas e registros de observações, conforme for necessário no decorrer da elaboração do trabalho.
Espera-se ainda elaborar protocolos efetivos que resultarão em rastreamento, profilaxia e tratamento de morbidades comuns nas populações abordadas.

Cronograma
Atividade
2016


mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
Elaboração do Projeto
X






Revisão Bibliográfica

X
X




Coleta de dados

X
X




Interpretação dos dados


X
X
X
X

Redação preliminar


X
X



Qualificação



X



Redação final




X
X

Defesa





X

Versão final






X

Orçamento
Material de consumo e serviços:
DESCRIÇÃO
QUANIDADE
PREÇO
TOTAL
Aquisição de artigos
05
domínio público sem custo
R$0, 00
Folhas de papel
500 unidades
r$ 41,60
r$ 12,00
Cartucho para impressora
01 unidade
r$ 40,00
r$ 40,00
TOTAL


r$ 52,00

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Plano Nacional de Saúde: um pacto pela saúde no Brasil – Brasília, 2005, p.27-28.

BRASIL. Ministério da Saúde. 12ª Conferência Nacional de Saúde: Conferência Sergio
Arouca. Brasília, 7 a 11 de dezembro de 2003: Relatório Final/Ministério da Saúde, Conselho
Nacional de Saúde. Brasília, 2004, 228 p.

SOARES, José Arlindo. Os limites do novo sindicalismo no Nordeste. Brasília: 1985 (digitado).

Métodos e Técnicas de Pesquisa

"A razão é o passo, o aumento da ciência o caminho, 
e o benefício da humanidade é o fim."
Hobbes



a)    Escolha o tema do seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) aplicando o conhecimento adquirido na unidade 2.

      b) Descreva a metodologia a ser utilizada em seu trabalho, também aplicando o conhecimento adquirido na unidade 2.

RESPOSTA:

A) O tema proposto é: "Considerações epidemiológicas acerca do abastecimento de água das populações do campo e da floresta."

B)    A metodologia empregada será pesquisa documental. Sendo assim, o estudo será uma revisão bibliográfica em bases de dados indexadas e não indexadas (devido à contemporaneidade do tema) da condição da população do campo e da floresta no que tange ao emprego de fontes de água potável em especial destinado à ingesta humana.
A forma de pesquisa utilizada será estudo retrospectivo, revisional avaliando variáveis qualitativas epidemiológicas, bem como registros históricos.  
O levantamento de dados se dará em bases de dados indexadas e não indexadas, em dados de sistemas de informações de acesso público (Datasus, IBGE, INCA, entre outros), tabulações especiais de bases de dados de sistemas de informações, bases de dados bibliográficas e registros de observações, conforme for necessário no decorrer da elaboração do trabalho.
O TCC proposto pretende analisar, segundo metodologia epidemiológica, a condição de acesso do abastecimento de água das populações do campo e da floresta, bem como elucidar e analisar a normatização e legislação referente ao tema. Pretende-se ainda, tratar das lacunas do conhecimento que devem ser preenchidas a partir do estudo de tal população tão peculiar. 

Conceituação de Saúde Coletiva

"Esnobar é exigir café fervendo e deixar esfriar."
Millor Fernandes


Considerando que o conceito de saúde coletiva implica em práticas sanitárias de caráter social advindas da instauração do SUS, considero que o contato que tenho tido com a temática por intermédio do curso de pós-graduação tem impactado de forma benéfica no que tange à prática profissional.
Observando a condição atual do país que além da prevalência das endemias conta com surtos recentes de Zica vírus, febre Chikungunya transmitidos pelo vetor Aedes aegypti consigo denotar ainda mais a importância das medidas de prevenção. Uma vez que o vetor é o transmissor do Dengue, patologia que possui formas graves como o Dengue hemorrágico, já deveria ter sido controlado erradicando a patologia. As falhas na prevenção pública culminam em quadros ainda mais graves o onerosos para os setores privado e estatal.
Cito que o controle implica em utopia, porque a saúde coletiva não recebe a devida atenção e a devida verba para implementação das medidas avaliadas como padrão ouro de profilaxia. Não consiste em utopia infundada uma vez que patologias já foram erradicadas com base em medidas efetivas de saúde pública.
A saúde coletiva abrange áreas importantes como o controle de vigilância sanitária que avalia desde o controle de hemoderivados até presença de principio ativo em medicações, e, devido a abrangência significativa, sofrem com sobrecarga de trabalho e recursos limitados.
As mudanças recentes na área são importantes e numerosas, e vão desde a retirada de lotes de Fenitoína e Nimesulida do mercado até os programas de valorização dos funcionários da atenção primária.

O estudo da temática e a ampliação das áreas de atuação da saúde coletiva geram um conhecimento mais maduro, mais elaborado e mais crítico acerca da realidade nacional. E, só por intermédio do senso crítico, do apontamento das falhas é que são geradas hipóteses que comprovadas geram o progresso e a transformação do sistema. Afinal, nas palavras de George Bernard Shaw: “Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue mudar a si mesmo, acaba não mudando coisa alguma.”

Resenha do artigo: “Envelhecimento com dependência: responsabilidades e demandas da família”

"Só damos pelo envelhecimento dos outros"
André Malraux



No Brasil pós-moderno há uma inexistência de programas governamentais no que tange a situação do idoso. Em contrapartida, cita-se a existência da política nacional do idoso datada de 1994 e da politica nacional de saúde do idoso decretada e promulgada em 1999.
Seriam tais Leis suficientes para tratar tema tão amplo?
A temática central do artigo consiste nos aspectos da senescência associada as suas morbidades limitantes: demências, fraturas, acidentes vasculares, colagenoses, algias e deficiências visuais. Associada ao fato da inversão da pirâmide etária e do aumento da expectativa de vida, bem como das consequências de tal realidade social.
            O artigo elucida o fato da dependência familiar do idoso mediante as patologias associadas, e, como essa situação altera a dinâmica familiar, a economia domiciliar e a sobrecarga demandada por cuidados.
Analisando dados publicados associados a conhecimentos demográficos, o texto denota a situação do idoso mediante ao baixo nível socioeconômico, escolaridade defasada, carência de serviços públicos e infraestrutura insuficiente culminando em qualidade de vida precária em especial no se que se refere ao idoso da zona rural quando comparado ao idoso de região urbana.
Apesar de o quadro parecer caótico, cuidados são necessários mediante a uma situação de dependência. E, embora o legislativo tente suprir tal demanda, a mesma se apresenta sempre maior do que os recursos disponíveis.
Como prova da condição descrita, o artigo apresenta um dado interessante: Um estudo de suporte domiciliar para adultos limitados em sua autonomia, realizado de 1991 a 1995, no município de São Paulo em uma população de baixa renda que concluiu que 90% das famílias não receberam ajuda de serviços de um modo geral, e que cerca de 30% das famílias declararam que ficariam satisfeitas se pudessem receber algum auxílio referente a cuidado.
            É abordado ainda o problema do idoso com renda advinda da assistência social segundo a Constituição de 1988, que mediante ao alto índice de desemprego vigente no país passa a ser o responsável pelo sustento familiar deixando inúmeras famílias com renda abaixo da linha da pobreza.
O fato mais alarmante citado consiste na irreversibilidade das condições acima descritas e em seu agravamento com o transcorrer do tempo. Há de se considerar também que em relação à doença observaram que o acometimento da saúde do idoso sobrecarrega o familiar cuidador, que continua tendo que realizar seu trabalho extradomiciliar tendo crescida a tarefa de cuidar do idoso às suas atividades rotineiras.
A autora Célia Pereira Caldas, foi feliz em retratar tão bem e com minucia de detalhes as condições centrais que mais causam danos aos idosos e à sociedade de forma tão clara e sucinta.
Faz um confronto justo ao colocar a condição real e o cuidado ideal. Expõe o problema de saúde pública de modo a possibilitar a geração de soluções, de direcionar investimentos por parte dos setores publico e privado de saúde.
A condição é explicita: há uma carência de suporte formal ao idoso e isso é comprovado ao longo dos exemplos e dos fatos citados de forma somativa. A autora tem a coragem de tocar o cerne da problemática da senescência: a deterioração das funções neurológicas, a dificuldade de autocuidado, a limitação frente às tarefas domesticas e a redução da motivação do idoso mediante as limitações anteriormente citadas inerentes do adoecer.
Algumas questões abordadas são originais: como a concepção social do senso comum acerca do asilamento que é visto como abandono, e o fato de 2% dos idosos não contar com nenhuma ajuda familiar em caso de incapacidade acrescido de 40% contar com auxilio do cônjuge idosos também.
Um tópico que considero controverso é a implementação do “community care” que se apresenta no artigo como uma saída possível. Seria tal solução viável em outras comunidades? Em população com outro nível econômico? Como ficaria tal proposta em países como o Brasil em que existe certo padrão de inversão de dependência devido ao quadro de desemprego e do número crescente de dependentes de substancias psicoativas?
Soluções viáveis para melhoria da condição avaliada é algo mais complexo do que parece, começa com foco na atenção básica com medidas preventivas de modo a retardar o quadro de dependência o máximo possível. E de medidas de infraestrutura para serviços específicos que se destinem a tal população, em especial responsáveis pelo “follow up” após a alta hospitalar. 

Pode haver, nas palavras da autora da obra: “um envelhecimento bem sucedido”. 

Referencias:
Artigo de: CALDAS, Célia Pereira. Envelhecimento com dependência: responsabilidades e demandas da família. 

Estratégia de Saúde da Família

"O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas,
 mas, acima de tudo, o tempo traz verdades."


Atividade Proposta

Você, enquanto membro da Equipe de Saúde da Família terá que esquematizar propostas de ação e educação em saúde para esta população a partir do diagnóstico levantado pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS).


Para facilitar a definição destas ações responda as questões abaixo:

1 - Quais os fatores sociais, culturais, familiares que determinam o perfil epidemiológico desta população neste território?

RESPOSTA
Os dados sugerem que a população citada sofre de anemia ferropriva, uma vez que a anemia por deficiência de ferro é a mais comum doença nutricional do mundo, sendo resultante de perdas sanguíneas crônicas, perdas urinárias e absorção deficiente de ferro decorrentes da diminuição dos níveis plasmáticos insuficientes. A concentração plasmática de ferro insuficiente limita a eritropoese.
E, a população mais acometida possui um perfil de lactentes, menores de cinco anos e mulheres em idade fértil. É uma patologia mais incidente em países em desenvolvimento. Cita-se ainda a baixa ingesta de carnes em geral, aves e peixes.
As variáveis que culminam no quadro clínico são inúmeras, das quais ressalta-se: idade, sexo, estado fisiológico e altitude. Porém, as condições favoráveis à piora do quadro estão atreladas as condições sociais e econômicas de dificuldade financeira e de classe de renda mais baixa que culmina em alimentação inadequada tanto qualitativa quanto quantitativamente. Há ainda de se considerar a precariedade de saneamento ambiental.
Em relação a fatores culturais, a população de periferia urbana e área rural tem mais tendência a apresentar o quadro clinico, pois, possuem menos oportunidade de emprego, baixos salários, condições de habitação, educação e saúde piores o que aumenta a suscetibilidade.

2 - Quais os profissionais que devem estar envolvidos diante deste caso.

RESPOSTA
Diante do caso, todos os profissionais devem estar envolvidos. De forma geral, cita-se o ACS que deve fazer a triagem dos indivíduos do grupo de risco mediante a visita domiciliar.
A enfermeira deve estar envolvida de modo a marcar um atendimento coletivo precedido de uma palestra educativa.
O técnico de enfermagem deverá fazer a pré-consulta e a aferição do peso e da altura dos indivíduos do grupo.
 A nutricionista do NASF deverá calcular o IMC e colocar no gráfico os resultados de modo a dinamizar o atendimento em grupo.
O médico deverá solicitar os exames de modo a concluir a etapa da triagem.
O farmacêutico deverá explicar a forma de aquisição da medicação quando constatada a anemia carencial e ainda explicar o modo de uso e de acondicionamento da mesma.
Novamente o ACS deverá acompanhar os indivíduos para ver se estão fazendo a terapêutica a contento.
É importante entender que toda ação depende de um bom trabalho de todos os membros da equipe, pois cada um dos membros é parte do sucesso final.