"A estatística é a gramática da ciência."
Karl Pearson
A bioestatística permite o discernimento, constatando
se a ocorrência de determinado fato corresponde a um simples fator aleatório ou
se advém de fator pré-determinado por agentes causais. É por intermédio dela
que se concretiza a evidencia cientifica. Permite o estudo de escalas,
amostragem, hipótese nula, os tipos de teste, tipos de variáveis dentre outros.
A estatística simplifica a interpretação
das variáveis biológicas, por intermédio de gráficos simples. Analisa, descreve
e infere dados. Para chegar a tal ponto, é necessário um bom delineamento
amostral. É o delineamento que permite a resposta certa.
O objeto de
estudo da estatística deve ser mensurável, a partir do qual se infere uma
hipótese inicial que deve ser a partir daí testada. O teste ocorre com a
determinação de uma amostra, que consiste em pequena porção que representa o
conjunto. A coleta de dados é importante para que possa se chegar à decisão
acertada. Em se tratando de estudo, encontrar o questionamento correto é
fundamental para atingir a resposta correta. Nem toda pergunta importante pode
ser refutada, sendo assim, as perguntas para elaboração de testes precisam ser
elaboradas de forma que possam ser refutadas. É por meio da estatística que se
representa uma realidade em dimensões, e, portanto, o objeto de estudo deve ser
mensurável. A hipótese inicial e as premissas podem ser representadas de
diversas formas, dentre elas o fluxograma que evidencia fatores considerados
importantes. Os estudos científicos investigam as setas dos fluxogramas.
É preciso
medir a variável fundamental e magnitude do seu efeito. A dimensão do problema
pode ser expressa em escala. É importante salientar que a coleta de dados pode
ocorrer de varias maneiras: censo (difícil de ser realizado), amostra
(prática), simulação (modelo matemático), experimento (tratamento a uma parte
da população). A amostra deve apresentar representatividade e imparcialidade. A
amostragem pode ser: casual ou aleatória simples, proporcional estratificada ou
sistemática. Todas as fórmulas para definir o numero de observações necessárias
requerem amostras preliminares, é por intermédio da amostra que se rejeita uma
hipótese. Segundo a estatística Popperiana deve-se saber a probabilidade de se
estar errado, deve-se contar com a hipótese nula que consiste na forma de
operar do mundo caso a suposição base esteja errada. Há muitas possibilidades
diferentes acerca da hipótese nula. As variáveis podem ser qualitativas
(nominal e ordinal) e quantitativas (discreta e continua).
Os testes
podem ser: paramétricos (distribuição normal e desvio padrão) e não
paramétricos (dados qualitativos). O teste de qui quadrado compara a
divergência entre a frequência encontrada e a esperada. O teste de correlação e
regressão avaliam duas variáveis e uma regressão. O diagrama de dispersão é uma
apresentação gráfica cartesiana (x,y). O coeficiente de correlação indica a
força e a direção (coeficientes Pearson e Linear). O intervalo de confiança é
inversamente proporcional à confiabilidade do dado. É por intermédio da
estatística que se alcança um resultado representativo da população.
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