Oração do Médico
Senhor, tu és o grande médico, ajoelho-me diante de ti.
Já que tudo quanto é bom vem de ti, eu te peço:
Habilidade para minhas mãos.
Lucidez para meu espírito.
Bondade e compreenção para o meu coração.
Afasta do meu coração a cobiça e a mesquinhez.
Dá-me correção nas atitudes.
Força para aliviar ao menos uma parte da carga de sofrimento dos meus semelhantes.
Dá-me a graça de compreender o privilégio divino que tu me concedes.
Dá-me a graça de confiar em ti com a fé simples de uma criança.
Amém...
Já que tudo quanto é bom vem de ti, eu te peço:
Habilidade para minhas mãos.
Lucidez para meu espírito.
Bondade e compreenção para o meu coração.
Afasta do meu coração a cobiça e a mesquinhez.
Dá-me correção nas atitudes.
Força para aliviar ao menos uma parte da carga de sofrimento dos meus semelhantes.
Dá-me a graça de compreender o privilégio divino que tu me concedes.
Dá-me a graça de confiar em ti com a fé simples de uma criança.
Amém...
Juramento de Hipócrates
Juro por Apolo médico, Asclépio, Hígia, Panacéia e todos os deuses e deusas, fazendo-os testemunhas de que conforme minha capacidade e discernimento cumprirei este juramento e compromisso escrito:
"Considerar aquele que me ensinou esta arte igual a meus pais, compartilhar com ele meus recursos e se necessário prover o que lhe faltar; considerar seus filhos meus irmãos, e aos quais ensinarei esta arte, se desejarem aprendê-la, sem remuneração ou compromisso escrito;
Compartilhar os preceitos, ensinamentos e todas as demais instruções com os meus filhos, os filhos daquele que me ensinou, os discípulos que assumiram compromisso por escrito e prestaram juramento conforme a lei médica, e com ninguém mais;
Utilizarei a dieta para benefício dos que sofrem, conforme minha capacidade e discernimento, e além disso evitarei o mal e a injustiça;Não darei a quem pedir nenhuma droga mortal e nem darei esse tipo de instrução; do mesmo modo, não darei a mulher alguma pessário para abortar;Com pureza e santidade conservarei minha vida e minha arte;
Não operarei ninguém que tenha a doença da pedra, e cederei o lugar aos homens que fazem isso;
Em quantas casas eu entrar, entrarei para benefício dos que sofrem, evitando toda injustiça voluntária ou outra forma de corrupção, e também atos libidinosos no corpo de mulheres e homens, livres ou escravos;
O que vir e ouvir durante o tratamento sobre a vida dos homens, sem relação com o tratamento e que não for necessário divulgar, calarei, considerando tais coisas segredo."
Se cumprir e não violar este juramento, que eu possa desfrutar minha vida e minha arte afamado junto a todos os homens, para sempre; mas se eu o transgredir e não cumprir, o contrário dessas coisas aconteça.
"Considerar aquele que me ensinou esta arte igual a meus pais, compartilhar com ele meus recursos e se necessário prover o que lhe faltar; considerar seus filhos meus irmãos, e aos quais ensinarei esta arte, se desejarem aprendê-la, sem remuneração ou compromisso escrito;
Compartilhar os preceitos, ensinamentos e todas as demais instruções com os meus filhos, os filhos daquele que me ensinou, os discípulos que assumiram compromisso por escrito e prestaram juramento conforme a lei médica, e com ninguém mais;
Utilizarei a dieta para benefício dos que sofrem, conforme minha capacidade e discernimento, e além disso evitarei o mal e a injustiça;Não darei a quem pedir nenhuma droga mortal e nem darei esse tipo de instrução; do mesmo modo, não darei a mulher alguma pessário para abortar;Com pureza e santidade conservarei minha vida e minha arte;
Não operarei ninguém que tenha a doença da pedra, e cederei o lugar aos homens que fazem isso;
Em quantas casas eu entrar, entrarei para benefício dos que sofrem, evitando toda injustiça voluntária ou outra forma de corrupção, e também atos libidinosos no corpo de mulheres e homens, livres ou escravos;
O que vir e ouvir durante o tratamento sobre a vida dos homens, sem relação com o tratamento e que não for necessário divulgar, calarei, considerando tais coisas segredo."
Se cumprir e não violar este juramento, que eu possa desfrutar minha vida e minha arte afamado junto a todos os homens, para sempre; mas se eu o transgredir e não cumprir, o contrário dessas coisas aconteça.
Ao Cadáver Desconhecido
Ao curvar-te com a lâmina rija do teu bisturi sobre o corpo do cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas.
Cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o embalou. Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens.
Por certo amou e foi amado, sentiu e esperou um amanhã feliz.
Agora jaz na fria mesa, sem que por ele houvessem derramado uma só lágrima, sem que tivesse uma só prece.
Seu nome só Deus o sabe, mas o destino inexorável, deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente.
Oração ao Cadáver
Diante do teu corpo frio irmão cadáver, eu te suplico: nos perdoe.
Perdoa se te descobrimos e te retalhamos. Não é por desrespeito que te descobrimos, nem por ódio que te retalhamos. Teu corpo nú é para nós símbolo da pureza de nosso ideal, do respeito ao ser humano.
Cada vez que te cortamos é por amor à humanidade enferma, que depende do teu corpo nos ensinar para que possamos diminuir a sua dor, levar-lhe ao menos uma esperança de saúde.
Perdoa meu irmão. Perdoa se os sonhos que tivestes de ser alguém um dia, não se realizaram. Se ao invés de um túmulo com teu nome gravado, coberto de flores, vieste parar aqui, nessa mesa fria, anônimo, sem flores, sem saudades. Perdoa a sociedade em que viveste, se ela não te proporcionou a oportunidade a que tinhas direito.
As glórias que teu trabalho não te deu em vida, tú as tem agora. de ti nós dependemos para ser alguém. Tu que talvez mal soubeste ler vai nos ensinar anatomia. Tú que em vida não era valorizado, és um tesouro.
Compreende o teu papel, vê o pedestal em que colocamos, presta atenção na brancura de nossos aventais, no temor emocionado de nossas mãos inexperientes, no olhar de piedade e de amor com que te olhamos. Vê esta pçatéia jovem, ávida de saber para poder servir à humanidade, contando contigo para a ajudar.
E tú, tú és mais generoso do que o milhonário que dá migalhas de seu banquete para matar a fome de crianças pobres. Tù que nem nome tens, vens dar teu corpo em holocausto à ciência, vens dar a sagrada esmola de teu próprio corpo para que retalhado qual relíquia de um santo, possa fazer o milagre de curar.
Cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o embalou. Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens.
Por certo amou e foi amado, sentiu e esperou um amanhã feliz.
Agora jaz na fria mesa, sem que por ele houvessem derramado uma só lágrima, sem que tivesse uma só prece.
Seu nome só Deus o sabe, mas o destino inexorável, deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente.
Oração ao Cadáver
Diante do teu corpo frio irmão cadáver, eu te suplico: nos perdoe.
Perdoa se te descobrimos e te retalhamos. Não é por desrespeito que te descobrimos, nem por ódio que te retalhamos. Teu corpo nú é para nós símbolo da pureza de nosso ideal, do respeito ao ser humano.
Cada vez que te cortamos é por amor à humanidade enferma, que depende do teu corpo nos ensinar para que possamos diminuir a sua dor, levar-lhe ao menos uma esperança de saúde.
Perdoa meu irmão. Perdoa se os sonhos que tivestes de ser alguém um dia, não se realizaram. Se ao invés de um túmulo com teu nome gravado, coberto de flores, vieste parar aqui, nessa mesa fria, anônimo, sem flores, sem saudades. Perdoa a sociedade em que viveste, se ela não te proporcionou a oportunidade a que tinhas direito.
As glórias que teu trabalho não te deu em vida, tú as tem agora. de ti nós dependemos para ser alguém. Tu que talvez mal soubeste ler vai nos ensinar anatomia. Tú que em vida não era valorizado, és um tesouro.
Compreende o teu papel, vê o pedestal em que colocamos, presta atenção na brancura de nossos aventais, no temor emocionado de nossas mãos inexperientes, no olhar de piedade e de amor com que te olhamos. Vê esta pçatéia jovem, ávida de saber para poder servir à humanidade, contando contigo para a ajudar.
E tú, tú és mais generoso do que o milhonário que dá migalhas de seu banquete para matar a fome de crianças pobres. Tù que nem nome tens, vens dar teu corpo em holocausto à ciência, vens dar a sagrada esmola de teu próprio corpo para que retalhado qual relíquia de um santo, possa fazer o milagre de curar.
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