"O governo que não cuida da saúde é um governo doente."
J. Alves
Ainda
há muito descaso com o dinheiro público devido ao fato de as medidas de gestões
públicas subordinarem-se, inúmeras vezes, no campo prático às medidas
eleitoreiras. Acontece que os administradores estão preocupados em se mater no
poder. Para continuar no cargo, inúmeros administradores lançam mão de diversas
atividades ilícitas, corruptas, objetivando a manutenção de melhores salários
em detrimento do bem-estar da população. A rigidez por si só no processo de
seleção de pessoal, não resolve a condição, pois, nem sempre há pessoas
qualificadas para ocuparem os cargos. Em um país em desenvolvimento, como o
Brasil, é complicado estabelecer uma gestão rígida, pois mediante as inúmeras
carências, as verbas são liberadas para uma finalidade são destinadas para
reduzir danos em outras áreas. Diante da translação das verbas, o serviço de
educação continuada e aperfeiçoamento de funcionários ficam sempre em plano
secundário. A infra-estrutura nem sempre corresponde ao que é solicitado pela
legislação e há muita permissividade com a gestão insuficiente, pois, mediante
a crise do sistema publico o que fazer?
É
uma alternativa inviável retirar da população um serviço insuficiente para
deixá-la à míngua sem nenhuma solução, sem nenhum serviço que substitua a
respectiva demanda, mesmo quando os serviços vigentes não conseguem suprir as
necessidades. E, assim, a sociedade vai aceitando “dos males o menor” e, com o
decorrer do tempo o sistema vai ficando mais sucateado e sem perspectiva de
melhora futura.
Uma
hipótese viável para a solução do quadro seria a decisão de tomadas de
diretrizes por parte da população de modo a focar a missão dos gestores na
execução prática de medidas definidas previamente conforme as necessidades mais
prioritárias, baseando as medidas priorizadas nos princípios de equidade e
justiça. A questão não é inventar a roda, mas sim, colocá-la no eixo de modo a
permitir que gire.
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