domingo, 4 de outubro de 2015

Onde está o problema?


"O governo que não cuida da saúde é um governo doente."
J. Alves

Ainda há muito descaso com o dinheiro público devido ao fato de as medidas de gestões públicas subordinarem-se, inúmeras vezes, no campo prático às medidas eleitoreiras. Acontece que os administradores estão preocupados em se mater no poder. Para continuar no cargo, inúmeros administradores lançam mão de diversas atividades ilícitas, corruptas, objetivando a manutenção de melhores salários em detrimento do bem-estar da população. A rigidez por si só no processo de seleção de pessoal, não resolve a condição, pois, nem sempre há pessoas qualificadas para ocuparem os cargos. Em um país em desenvolvimento, como o Brasil, é complicado estabelecer uma gestão rígida, pois mediante as inúmeras carências, as verbas são liberadas para uma finalidade são destinadas para reduzir danos em outras áreas. Diante da translação das verbas, o serviço de educação continuada e aperfeiçoamento de funcionários ficam sempre em plano secundário. A infra-estrutura nem sempre corresponde ao que é solicitado pela legislação e há muita permissividade com a gestão insuficiente, pois, mediante a crise do sistema publico o que fazer?
É uma alternativa inviável retirar da população um serviço insuficiente para deixá-la à míngua sem nenhuma solução, sem nenhum serviço que substitua a respectiva demanda, mesmo quando os serviços vigentes não conseguem suprir as necessidades. E, assim, a sociedade vai aceitando “dos males o menor” e, com o decorrer do tempo o sistema vai ficando mais sucateado e sem perspectiva de melhora futura.
Uma hipótese viável para a solução do quadro seria a decisão de tomadas de diretrizes por parte da população de modo a focar a missão dos gestores na execução prática de medidas definidas previamente conforme as necessidades mais prioritárias, baseando as medidas priorizadas nos princípios de equidade e justiça. A questão não é inventar a roda, mas sim, colocá-la no eixo de modo a permitir que gire. 

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