21
- A doutrina de Monro-Kellie estabelece
relações entre:
(A) continente e conteúdo craniano;
(B)
biomecânica intra-raqueana e tumores;
(C)
pressão hidrostática intra e extra-ventricular;
(D)
edema vasogênico e intersticial;
(E)
edema traumático e isquêmico cerebrais.
22
- A pressão de perfusão cerebral (PPC)
deriva da relação entre:
(A)
pressão intracraniana e pressão capilar pulmonar;
(B)
débito cardíaco e pressão venosa jugular;
(C) pressão intracraniana e pressão arterial média;
(D)
pressão venosa central e PIC;
(E)
PIC e pressão de enchimento ventricular.
23
- Hemodiluição, hipervolemia e
hipertensão arterial são manobras usadas no:
(A) aumento de fluxo sanguíneo intracraniano;
(B)
controle de hipertensão intracraniana;
(C)
tratamento de edema vasogênico;
(D)
controle de diabetes insipidus;
(E)
controle de choque neurogênico.
24
- O edema vasogênico é mais
freqüentemente observado em:
(A)
trauma craniano;
(B)
meningoencefalite;
(C) metástases cerebrais;
(D)
hemorragia subaracnóide;
(E)
intoxicação exógena.
25
- Constitui evidência de lesão do tronco
cerebral em paciente comatoso:
(A)
sinal de Babinski;
(B)
hemiplegia;
(C)
postura de decorticação;
(D) desvio desconjugado do olhar;
(E)
dilatação pupilar.
26
- No estado de coma de origem
metabólica, é comum a verificação de:
(A) pupilas reagentes;
(B)
perda motora focal;
(C)
lesão cerebral evidente na tomografia de crânio;
(D)
desvio tônico do olhar;
(E)
hemiplegia irreversível.
27
- Nas primeiras 24 horas de acidente com
traumatismo craniano, o exame de eleição na detecção de lesões intracranianas
é:
(A)
ressonância magnética de crânio;
(B)
angiografia digital via Seldinger;
(C) tomografia computadorizada;
(D)
radiografia simples de crânio;
(E)
punção lombar.
28
- Paciente de 50 anos deu entrada com
cefaléia e vômitos de um mês de evolução e recente hemiparesia. É correto dizer
que:
(A)
TC de crânio deve evidenciar HSA grave;
(B)
angiografia cerebral urgente será necessária;
(C)
TC de crânio deve demonstrar hidrocefalia comunicante;
(D) lesão expansiva deve ser descartada com TC de crânio;
(E)
angiografia deve descartar aneurisma gigante cerebral.
29
- Diagnóstico clínico de morte cerebral
inclui:
(A)
alterações de pulso, cornagem e edema facial;
(B)
dispnéia, midríase bilateral e ausência de reflexos;
(C)
coma, descerebração e midríase;
(D)
apnéia, queda de PA e descerebração;
(E) coma, apnéia e ausência de reflexos de tronco.
30
- Exame(s) complementar(es) válido(s) em
morte cerebral:
(A)
Tomografia computadorizada de crânio;
(B)
Ressonância magnética cerebral;
(C) Doppler transcraniano e EEG;
(D)
EEG e análise liquórica;
(E)
TC de crânio e EEG.
31
- A síndrome de hipertensão
intracraniana é caracterizada por:
(A)
cefaléia, náuseas e vertigens;
(B)
tomografia de crânio com edema difuso;
(C)
cefaléia e vídeo-EEG com descargas intermitentes;
(D) vômitos, cefaléia e edema de papila;
(E)
edema de papila, cefaléia e hemiparesia.
32
- Em paciente vítima de politraumatismo
e TCE:
(A) ressuscitação e proteção de vias aéreas são prioridade;
(B)
TC de crânio deve ser antecipada imediatamente;
(C)
ABC + graduação Glasgow não antecedem TC de crânio;
(D)
graduação Glasgow e TC de crânio são prioridades;
(E)
graduação Glasgow menor que 8 torna-se ideal.
33
- Em situação de trauma raque-medular e
déficit neurológico agudo:
(A)
usualmente há perda de reflexos pupilares;
(B) preservação sacral tem caráter prognóstico;
(C)
Rx simples é suficiente para diagnóstico e tratamento;
(D)
lesão medular completa é sinal de choque medular transitório;
(E)
TCE geralmente leve estará associado.
34
- Existem evidências para a indicação de
endarterectomia carotídea em estenose da carótida cervical no seguinte caso:
(A)
lesões ipsilaterais com 60% ou mais de estenose;
(B)
estenoses de 50% ou mais ao Duplex carotídeo;
(C) ataques isquêmicos transitórios e estenose 70%;
(D)
oclusão carotídea subaguda;
(E)
oclusão carotídea contra-lateral.
35
- Paciente de 55 anos, no 4o dia de
hemorragia subaracnóidea, e TC de crânio Fischer grau 3:
(A)
diagnóstico de vasoespasmo será com TC de crânio;
(B)
ressonância magnética essencial para manuseio clínico;
(C) doppler transcraniano é importante para acompanhamento;
(D)
iniciar terapia 3H imediatamente;
(E)
DDAVP deve ser iniciado para o quadro clínico de HSA.
36
- Paciente operado em fase aguda de HSA
e clipagem de aneurisma cerebral desenvolve critérios de clínicos e dopplerométricos
de vasoespasmo. Tratamento inclui:
(A)
soro glicosado e dopamina para aumento da PA;
(B)
instalação de molas de platina em artérias com espasmo;
(C)
cateter ventricular para diminuir a PIC;
(D)
monitorização com Doppler e da PIC;
(E) terapia 3H e monitorização com Doppler.
37
- Nas cirurgias para clipagem de
aneurismas intracranianos:
(A) clipagem temporária pode ser manobra necessária;
(B)
não é aconselhável uso de clipagem temporária;
(C)
parada circulatória global é freqüentemente usada;
(D)
deve-se usar a monitorização da PIC per-operatória;
(E)
o uso de bloqueadores do glutamato é rotineiro.
38
- Paciente com quadro clínico e
tomográfico de hemorragia subaracnóide aguda e hidrocefalia, evoluindo para
torpor progressivo. Recomenda(m)-se:
(A)
punções lombares seriadas;
(B)
ressonância magnética urgente;
(C) derivação ventricular externa;
(D)
ventriculostomia endoscópica;
(E)
ácido epsilonaminocapróico para hemostasia.
39
- Em tratamento de malformação arteriovenosa
cerebral, alternativas terapêuticas incluem:
(A)
radiocirurgia e ácido epsilonaminocaproico;
(B) embolização e microcirurgia;
(C)
tomografia de crânio seriada;
(D)
embolização do nicho com molas;
(E)
braquiterapia.
40
- Paciente com quadro súbito de
cefaléia, vômitos, ataxia de marcha e TC de crânio com hemorragia cerebelar com
3,5cm em seu maior diâmetro. Alternativas terapâuticas incluem:
(A)
punção extereotáxica para evacuação de lesão;
(B) drenagem externa + evacuação do hematoma;
(C)
drenagem externa apenas;
(D)
radioterapia de MAV cerebelar;
(E)
endoscopia da fossa posterior.
41
- Em paciente de 45 anos que apresenta
quadro de cefaléia progressiva e hemiparesia direita e TC de crânio com lesão
expansiva talâmica e hidrocefalia:
(A) podem ser recomendados DVP e biópsia estereotáxica;
(B)
radioterapia é recomendação usual;
(C)
radioterapia é associada à quimioterapia;
(D)
conduta expectante será preferida usualmente;
(E)
cirurgia descompressiva imediata será recomendável.
42
- O glioblastoma cerebral caracteriza-se
por:
(A) história curta, grau IV OMS, resposta à radioterapia;
(B)
comportamento biológico quiescente;
(C)
grau II OMS e tratamento cirúrgico somente;
(D)
resposta à braquiterapia somente;
(E)
ausência de necrose à histopatologia.
43
- Tumores da fossa posterior
caracterizam-se por:
(A)
maior incidência em crianças com predomínio de glioblastomas;
(B)
meduloblastomas e astrocitomas têm menor incidência;
(C)
os ependimomas têm comportamento menos agressivos que os supra-tentoriais;
(D) meduloblastomas têm recomendação de tratamento microcirúrgico e
radioterapia complementar;
(E)
quimioterapia é tratamento recomendado usualmente.
44
- Paciente jovem apresenta-se com
lombociatalgia incapacitante aguda sem deficiência neurológica. O tratamento
inicial recomendado:
(A) repouso, analgesia, anti-inflamatórios e relaxante muscular;
(B)
bloqueio epidural com anti-inflamatórios;
(C)
analgesia com morfina epidural via cateter epidural;
(D)
microcirurgia para hérnia de disco lombar;
(E)
artrodese e fusão lombar nos níveis afetados.
45
- Paciente com cervicobraquialgia
incapacitante e ressonância magnética cervical com hérnia de disco mediana e
compressão medular. Tratamento recomendado:
(A)
discectomia via posterior e colear cervical pósoperatório;
(B) discectomia e fusão via cervical anterior;
(C)
tração cervical e esteróides por uma samana;
(D)
infiltração epidural com esteróides;
(E)
analgesia epidural com opióides.
46
- Paciente 15 anos de idade com cefaléia
recente, papiledema e vômitos. Ressonância magnética demonstrou hidrocefalia
por estenose de aqueduto:
(A) alternativas terapêuticas incluem endoscopia ou DVP;
(B)
medicação sintomática e acompanhamento por imagens;
(C)
uma alternativa será reabertura da estenose do aqueduto;
(D)
repetir imagem com TC de crânio deve ser recomendado;
(E)
observação clínica deve ser a opção para o quadro clínico.
47
- Paciente já tratado para
meningoencefalite bacteriana evolui com sonolência e hidrocefalia na TC de
crânio. O tratamento recomendado consiste de:
(A)
punções lombares seriadas;
(B)
ventriculoscopia;
(C) derivação ventrículo-peritoneal;
(D)
ressonância magnética seriada e observação;
(E)
corticóides.
48
- Paciente com história de crises
complexas tipo lobo temporal refratárias à farmacoterapia devem:
(A)ser
investigados por EEG interic tal apenas;
(B) ser analisados em programa de epilepsia;
(C)
ser operados para tratamento definitivo;
(D)
apresentar lesões típicas na TC de crânio;
(E)
representar pseudocrises apenas.
49
- Paciente portador de crises
convulsivas de difícil controle e imagem em ressonância magnética compatível com
cavernoma hipocampal com volume de 3cm³. Recomenda-se para tratamento:
(A)
radiocirurgia imediatamente;
(B) microcirurgia para ressecção da lesão;
(C)
associar benzodiazepínicos ao tratamento anticonvulsivante;
(D)
embolização da lesão;
(E)
terapia molecular par bloqueio biológico da lesão.
50
- Paciente com CA metastático
pulmonar e irritação meníngea associada à paralisia facial periférica. TC de crânio
evidenciou captação meníngea exuberante. Nesse caso:
(A)
tratamento adequado via metrotexate EV;
(B)
punções lombares repetidas devem ser recomendadas;
(C)
radioterapia é tratamento de escolha;
(D)
TC de crânio de controle recomendável;
(E) instalação de reservatório de Omaya e quimioterapia intratecal
recomendados.
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