21 São
consideradas medidas terapêuticas na fase aguda da hipertensão intracraniana:
(A)
diuréticos,
elevação da pressão arterial e cabeceira a 0º;
(B) sedação, hiperventilação, diuréticos e barbitúricos;
(C)
analgesia
e hipercapnia;
(D)
drenagem
do líquor cefalorraquidiano, cabeceira a 0º, hipercapnia;
(E)
hipertensão
arterial, corticoterapia, manter cabeceira a 0º.
22
Com
relação ao traumatismo raquimedular (TRM), pode-se afirmar que:
(A)
as
fraturas – luxações abaixo de C3 são, na maioria, tratadas conservadoramente;
(B)
as
fraturas do processo odontóide são quase sempre cirúrgicas;
(C) listese maior que 4mm entre duas vértebras é sinal de instabilidade;
(D)
a
fratura achatamento de L1 é geralmente instável;
(E)
quase
dois terços dos TRMs ocorrem na coluna torácica.
23
Identifique
a opção que não se refere a uma forma clínica de apresentação da
hemorragia subaracnóidea espontânea:
(A) infecciosa;
(B)
apopléxica;
(C)
forma
paralítica;
(D)
epiléptica;
(E)
meningítica.
24
O
hematoma subdural agudo é, geralmente, acompanhado de:
(A)
pneumoencéfalo;
(B)
fratura
do osso temporal;
(C)
hemorragia
intraventricular;
(D)
fístula
liquórica;
(E) contusão cerebral.
25
Com
respeito ao traumatismo craniencefálico (TCE), sabe-se que:
(A)
pneumoencéfalo
é, geralmente, secundário à fratura da fossa média do crânio;
(B)
a
tomografia computadorizada dos pacientes que sofrem concussão cerebral mostra
pontos de hemorragias;
(C)
pacientes
com fraturas de mandíbula e maxilar (seios maxilares) freqüentemente apresentam
contusão cerebral;
(D) aproximadamente 3% a 5% dos casos têm TRM;
(E)
hematoma
extradural decorre de traumas de alta energia.
26
No
traumatismo raquimedular (TRM):
(A)
quase
dois terços ocorrem na coluna torácica;
(B)
a
fratura com achatamento de L1 é secundária a mecanismo de hiperextensão;
(C) a mortalidade é maior nas crianças que nos adultos;
(D)
as
fraturas do odontóide, geralmente, evoluem com insuficiência respiratória;
(E)
a
artrodese por via anterior da coluna cervical se faz necessária sempre que
houver fratura-luxação bifacetária.
27
Quanto
às bases anatômicas da estabilidade vertebral, pode-se afirmar que:
(A)
o
conceito das três colunas foi descrito por Panjabi;
(B) dor, deficit neurológico e deformidade são critérios clínicos de
instabilidade;
(C)
Rx
dinâmico da coluna cervical é imprescindível para diagnosticar instabilidade;
(D)
a
deformidade da coluna vertebral é ocasionada por irritação de estruturas
nervosas;
(E)
a
destruição da coluna anterior, geralmente, leva à instabilidade da coluna
vertebral.
28
A
presença de ritmo respiratório de Cheyne-Stokes no TCE sugere:
(A) lesão destrutiva de ambos os hemisférios cerebrais ou lesão
bilateral dos gânglios da base;
(B)
lesão
hemisférica unilateral;
(C)
hipoxia
e acidose;
(D)
infarto
pontino;
(E)
compressão
bulbar.
29
A
paralisia do III nervo pode ser acarretada pelo aneurisma:
(A)
da
artéria comunicante posterior e da artéria coróidea anterior;
(B)
da
artéria comunicante posterior e da artéria oftálmica;
(C)
da
artéria comunicante posterior e da artéria comunicante anterior;
(D)
da
artéria comunicante posterior e da bifurcação da carótida;
(E) da artéria comunicante posterior e da artéria basilar.
30
A
curva de Lanfitt está relacionada com:
(A) hipertensão intracraniana;
(B)
hemorragia
subaracnóidea;
(C)
meningoencefalite;
(D)
tumores
da glândula pineal;
(E)
tumores
raquimedulares.
31
Pressão
arterial média menos pressão intracraniana (PAM-PIC) é a fórmula da:
(A)
complacência
cerebral;
(B) pressão de perfusão cerebral;
(C)
elastância
cerebral;
(D)
barreira
hematoencefálica;
(E)
hidrocefalia
de pressão normal.
32
A
terapia dos 3 Hs (hemodiluição, hipertensão e hipervolemia) está indicada no
tratamento de:
(A)
edema
cerebral;
(B)
hipertensão
intracraniana;
(C) vasoespasmo cerebral;
(D)
hemorragia
intracerebral;
(E)
contusão
cerebral.
33
A
síndrome de Kernohan se relaciona com:
(A)
obstrução
do IV ventrículo;
(B)
compressão
da medula oblonga;
(C)
compressão
do quiasma óptico;
(D) hérnia cerebral interna;
(E)
tumores
infratentoriais.
34
A
craniotomia de Becker foi proposta para:
(A)
tratamento
de hidrocefalia aguda;
(B)
tratamento
da hipertensão intracraniana;
(C)
diagnóstico
de hematoma intracraniano;
(D)
tratamento
da contusão cerebral;
(E) remoção de hematoma intracraniano.
35
A
localização mais freqüente dos oligodendrogliomas é:
(A)
lobo
parietal;
(B)
diencéfalo;
(C)
lobo
temporal;
(D) lobo frontal;
(E)
cerebelo.
36
A
instilação de bleomicina é uma opção terapêutica usada em que tumor?
(A) craniofaringioma;
(B)
meduloblastoma;
(C)
cisto
colóide;
(D)
ependimoma;
(E)
glioblastoma
multiforme.
37
O
tumor benigno intraorbitário mais comum é o:
(A)
meningioma
da bainha do nervo óptico;
(B) hemangioma cavernoso;
(C)
linfoma;
(D)
glioma
do nervo óptico;
(E)
hemangiopericitoma.
38
Identifique
o tumor que não faz parte do grupo de tumores neuroectodérmicos primitivos
(PNET):
(A)
ependimoblastoma;
(B)
meduloblastoma;
(C)
pineoblastoma;
(D) neurocitoma central;
(E)
estesioneuroblastoma.
39
Qual
o tumor mais freqüente da fossa posterior no adulto?
(A)
astrocitoma;
(B)
meduloblastoma;
(C) metástase;
(D)
ependimoma;
(E)
hemangioblastoma.
40
Com
relação aos schwanomas do vestibular, é incorreto afirmar que:
(A)
nos
pacientes com schwanomas vestibulares de pequena extensão à fossa posterior e,
ainda, com função auditiva no pré-operatório, a audição pode ser preservada com
a ressecção do tumor pelo acesso retrosigmoídeo-transmeatal;
(B)
na
sua maioria, surgem no nervo vestibular superior na zona de Oberstein-Redlich,
junto à abertura do meato acústico interno;
(C)
a
perda da audição é o sintoma inicial mais comum;
(D)
a
despeito do íntimo contato dos schwanomas vestibulares com o nervo facial, deficits
motores faciais são incomuns, exceto tardiamente, nos tumores grandes;
(E) a alteração audiométrica característica é a hipoacusia
sensório-neural com predomínio para os tons de baixa freqüência.
41
Que
tumor não é associado à neurofibromatose do tipo 2?
(A)
schwanoma
de raiz espinhal;
(B) glioma do nervo óptico;
(C)
ependimoma
da medula cervical;
(D)
meningioma;
(E)
schwanoma
bilateral do nervo vestibular.
42
Paciente,
de 25 anos, apresentou abaulamento levemente doloroso na região da eminência parietal
esquerda, com evolução de cerca de 3 anos. Radiografia do crânio mostrou lesão
lítica, única e com contorno bem definido. Qual a etiologia mais provável?
(A)
hemangioma;
(B)
dermóide;
(C)
cisto
ósseo aneurismático;
(D)
mucocele;
(E) granuloma eosinofílico.
43
O
sinal da cauda dural (dural tail), embora não seja patognomônico, é
caracteristicamente observado no:
(A) meningioma;
(B)
glioblastoma
multiforme;
(C)
ependimoma;
(D)
teratoma;
(E)
craniofaringioma.
44
A
estenose do recesso lateral na espondilose lombar é mais comumente causada por:
(A)
hipertrofia
do ligamento amarelo;
(B)
hérnia
discal;
(C) hipertrofia da faceta articular superior;
(D)
hipertrofia
dos pedículos;
(E)
hipertrofia
da faceta articular inferior;
45
Com
relação às hérnias discais lombares, é incorreto afirmar que:
(A)
em
uma hérnia discal L4-L5 póstero-lateral, a raiz mais freqüentemente acometida é
a raiz L5 ipsilateral;
(B)
a
positividade do teste de estiramento femural pode ser observada na neuropatia
femural e nas hérnias lombares nos níveis superiores;
(C)
o
nível mais freqüente de hérnia discal lombar é o L5-S1;
(D) o sinal de Fajersztajn é encontrado com mais freqüência nas hérnias
foraminais;
(E)
a
dor no membro inferior contra-lateral durante a pesquisa do sinal de Lasègue é
encontrada com freqüência nas hérnias de disco lombares medianas extrusas ou
aderidas à “axila” da raiz.
46
Paciente,
de 65 anos, é admitido no Serviço de Emergência com diparesia braquial predominantemente
distal e com dor em queimação nas mãos, após queda da própria altura e trauma
frontal. Radiografia da coluna cervical evidencia, apenas, alterações
degenerativas, sem fraturas aparentes ou listeses. O diagnóstico mais provável
é:
(A)
deslocamento
atlanto-occipital;
(B)
síndrome
da artéria espinhal anterior associada à hérnia de disco cervical;
(C)
síndrome
radicular cervical bilateral;
(D)
avulsão
de raízes do plexo braquial;
(E) síndrome central da medula associada à contusão medular.
47
As
hérnias discais lombares laterais extremas (extra-foraminais):
(A)
são
mais freqüentes no espaço L3-L4, e a raiz acometida nesse nível é a raiz de L4;
(B) são mais freqüentes no espaço L4-L5, e a raiz acometida nesse nível
é a raiz de L4;
(C)
são
mais freqüentes no espaço L3-L4, e a raiz acometida nesse nível é a raiz de L3;
(D)
são
mais freqüentes no espaço L2-L3, e a raiz acometida nesse nível é a raiz de L3;
(E)
são
mais freqüentes no espaço L4-L5, e a raiz acometida nesse nível é a raiz de L5.
48
A
localização mais freqüente das encefaloceles é:
(A)
sincipital;
(B)
posterior
infratorcular;
(C) posterior supratorcular;
(D)
basal
transetmoidal;
(E)
basal
transesfenoidal.
49
Nas
craniossinostoses não sindrômicas , a sutura mais comumente acometida é a:
(A)
lambdóide;
(B)
coronal;
(C)
metópica;
(D) sagital;
(E)
escamosa.
50
As
infecções em derivações ventrículo peritoneais são mais freqüentemente causadas
por:
(A) colonização peroperatória;
(B)
infecção
pós-operatória no retalho cutâneo;
(C)
infecção
retrógrada das porções distais do sistema;
(D)
via
hematogênica;
(E)
infecções
sistêmicas.
51
Na
avaliação do traumatismo crânio – encefálico em crianças, especialmente abaixo
de dois anos, quanto à utilização da Escala de Coma de Glascow:
(A)
não
deve ser usada, por ser impraticável em crianças ;
(B) é de extrema importância, devendo sofrer adaptações, principalmente,
no aspecto da resposta verbal;
(C)
existem
outras escalas apropriadas para a infância, melhores que a Escala de Glascow;
(D)
é
uma escala incompleta na infância, não devendo ser utilizada na Emergência
Pediátrica;
(E)
deve
ser usada, apenas, em crianças despertas.
52
Quanto
às mielomeningoceles:
(A) a correção cirúrgica deve ser realizada no menor intervalo possível
após o nascimento;
(B)
após
o nascimento, devem-se aguardar 24 horas para a cirurgia, a fim de avaliar
outras possíveis malformações associadas, que também necessitem de intervencão
cirúrgica;
(C)
se
houver hidrocefalia associada, esta deve ser operada ao mesmo tempo, para
diminuir o risco de infecção;
(D)
as
MMC que apresentam fístula liquórica não representam risco adicional para o
paciente, quando estão com cobertura adequada de antibióticos;
(E)
o
tratamento conservador deve ser considerado em lesões de amplitude muito
extensa.
53
Quanto
à avaliação laboratorial microbiológica dos abcessos cerebrais, em geral,
pode-se afirmar que:
(A)
crescem
mais de dois germes, na maioria das vezes;
(B)
o
S. aureus é predominante;
(C)
os
germes gram-negativos são os mais freqüentes;
(D) mais da metade não apresenta crescimento de germe nas culturas
semeadas;
(E)
os
fungos apresentam discreta predominância sobre as bactérias.
54
Depois
da febre, o sintoma mais precoce dos abcessos espinhais, em crianças abaixo dos
dois anos, é:
(A)
paraparestesia;
(B)
distúrbios
esfincterianos;
(C)
paraparesia;
(D)
paraplegia;
(E) dor abdominal.
55
Paciente,
de 5 anos, com mielomenigocele corrigida ao nascer, sem novos sintomas,
realizou ressônancia magnética nuclear de coluna lombar, evidenciando
implantação do cone medular no nível de L5. A conduta imediata deve ser:
(A)
cirurgia
eletiva para desancoramento medular;
(B)
cirurgia
de urgência, devido ao grande risco de perda de função;
(C) consevadora, com avaliação periódica neurológica;
(D)
incremento
do trabalho fisioterápico;
(E)
avaliação
ortopédica.
56
O
tumor de fossa posterior mais comum, até os 8 anos, é:
(A)
glioma
de tronco cerebral;
(B)
astrocitoma
pilocístico;
(C)
ependimoblastoma;
(D) meduloblastoma;
(E)
craniofaringeoma.
57
Qual
a neoplasia benigna do crânio mais comum na infância?
(A)
condroma;
(B)
displasia
fibrosa;
(C)
osteoma;
(D)
histiocitose
X;
(E) cistos dermóides e epidermóides.
58
Nas
fraturas depressivas de crânio, com mais de 10 mm, conhecidas como em “bola de
ping-pong”, a conduta é:
(A)
conservadora,
uma vez que o defeito sempre retorna para a posição original;
(B) cirurgia, com levantamento da tábua óssea deprimida;
(C)
cirurgia,
com craniectomia e posterior cranioplastia;
(D)
compressas
mornas são de grande utilidade para a redução;
(E)
apoio
psicológico à família.
59
Nas
hemorragias intracranianas perinatais sem dilatação ventricular, a primeira
conduta deve ser:
(A)
punções
ventriculares seriadas;
(B)
derivação
ventrículo-peritoneal;
(C)
derivação
ventricular externa;
(D) punções lombares seriadas;
(E)
espectante.
60
Na
hipótese diagnóstica de ventriculite em paciente em uso de derivação ventrículo
peritoneal,
a atitude mais acertada é:
(A)
revisão
da DVP;
(B)
tratamento
antibioticoterápico exclusivo;
(C) retirada do sistema e instalação de derivação ventricular externa;
(D)
punção
ventricular e terapia antibiótica intratecal;
(E)
retirada
do sistema e punções ventriculares seriadas.
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