·
Sindrômico
– exame físico
·
Etiológico
– TC sem contraste (fundamental!)
o
Sangue
vivo: mais denso que sangue hemolisado (hematoma subdural crônico – sangue
sofre hemólise, rompe coágulo que estava tamponando vaso, há ressangramento)→
pressão intracraniana (deve ser drenado)
o
Higroma:
não necessita de intervenção cirúrgica. Lesões – MMII (frontal) e MMSS
(temporal)
·
Tomografia
Computadorizada de Crânio
o
Todo
paciente deve ser primeiramente submetido a uma TCC sem contraste (para afastar
hemorragia), depois poderá ser repetida com contraste para avaliar a possibilidade
de tumor ou abcesso
o
Importante
também para acompanhar a evolução do quadro
o
TCC
com lesão expansiva: DLM
·
Punção Lombar
o
Verificar
antes a TC para prevenir herniação à punção
o
Serve
para a medida da PIC e análise bioquímica e citológica do LCR
·
Determinação da
PIC invasiva (por ventriculostomia)
o
Padrão-ouro,
não só para diagnosticar como para avaliar a sua gravidade
o
DVE
corno frontal do ventrículo lateral
·
Ressonância
Nuclear Magnética
o
Geralmente
não é usado em trauma
TRATAMENTO
·
Eliminar
a causa da HIC
·
Se
possível, monitorizar a PIC por ventriculostomia, mantendo-a menor que 20mmHg
·
Manter
volemia normal e PA levemente elevada
·
Manter
a PPC > 70mmHg (↓ PIC e ↑ PA)
·
Cabeceira
a 30° (↑retorno venoso)
·
Diurético
osmótico: Manitol 0,7-1,4g/kg (50g = 1amp, 1g/kg geralmente) ð cautela! Retirada de líquido
interstício = ↑ espaço para hematoma – monitorizar – usado em caso de edema
importante
·
Dexametasona:
somente em casos de tumor e abscesso (em tratamento antimicrobiano)
·
Sedação
(Midazolam ou Propofol)
o
↓função
cerebral
o
≠
coma barbitúrico (tiopental)
·
Hiperventilação:
manter PCO2 entre 32-35mmHg (intubação + ventilação mecânica) – não
hiperventilar paciente por muito tempo: ↓ CO2 ð vasoconstrição ð isquemia cerebral
·
Inibição
da produção de LCR: CTC + inibidores da anidrase carbônica (acetazolamida) ð ineficaz na prática (resposta
muito lenta)
·
Em
casos refratários: considerar barbitúricos (tionembutal) – “coma barbitúrico” –
e hiperventilação para uma PCO2 entre 25-30mmHg
·
Derivação
ventrículo-peritonial (se hidrocefalia obstrutiva)
·
Derivação
ventricular externa (se hematoma intraparenquimatoso ou HSA com extensão
ventricular)
·
Craniotomia
descompressiva
o
Retirada
de retalho ósseo para saída da causa da HIC
o
Tratamento
de escolha em coleções fronto-temporo-parietais unilaterais
o
Cirurgiar
do lado de maior edema (se tumor ou hematoma)
o
Em
caso de hematoma – local onde é mais espesso
o
Pode
ser
§
Interna
– abre-se a dura-máter e faz enxerto
§
Externa
– tira apenas osso da calota
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