Exame clínico
·
Manobra
de abdução MMSS e de Spurling, no
caso de hérnia cervical.
·
Manobra
de Laségue, no caso de hérnia lombar.
o
Quando
mais se levantar a perna ou o braço do paciente, menor será a compressão das
raízes
o
Quando
menos se levantar a perna ou o braço do paciente, maior será a compressão das
raízes
·
Reflexos:
o
Patelar:
L2, L3 e L4: mais amplo, ↓
especificidade - HD lombar
o
Aquileu:
L5 e S1: menos amplo, ↑
especificidade - HD lombar
o
Biceptal:
C5-C6
o
Triceptal:
C6-C7: mais específico
para HD cervical - HD cervical
o
Radicular
(estilo-radial): C5-C6 - HD cervical
·
Avaliação
da sensibilidade, avaliação da força muscular e avaliação do trofismo muscular.
·
Em
caso de hérnia, iremos observar (ipsilateral a lesão):
o
↓
reflexos = hiporreflexia
o
↓
sensibilidade = hipoestesia
o
↓
força muscular
o
Hipotrofia
o
Hipotonia
·
Quanto
mais alta a hérnia, mais foraminal ela tende a ser: hipoestesia, hipotonia e
hipotrofia.
Exame de imagem
·
TC
– hérnia lombar
·
RNM
– padrão-ouro (analisar ligamento amarelo e ligamento longitudinal posterior)
·
RX
– usado apenas para DD (tumor, fratura, artrite)
·
Hérnia
extrusa = ocupa, pelo menos, 50% do canal medular
·
RX cervical:
o
AP
(transoral) = observação de C2
o
Perfil
= visualiza C7-T1 (bom para TRM e mielopatias – visualização de estreitamento
do canal)
o
Oblíqua
= visualização do forame de conjugação, osteófitos posterior, ↓ do espaço
discal, alterações arteriais
·
Os
exames de imagem são necessárias nas cirurgias
o
Cervical
– RNM
o
Lombar
- TC
Tratamento
1)
Clínico (90%)
·
O
tratamento é feito com o objetivo de restabelecer o equilíbrio da coluna
comprometido com o rompimento da estrutura discal.
·
O
tratamento pode ser conservador com: repouso, bloqueio anestésico (infiltração
no espaço peridural de corticoide (betametasona) + xilocaína), uso de
analgésicos eantiinflamatórios não-hormonais, calor, fisioterapia e reeducação
através de exercícios corporais.
o
Normalmente
o tratamento é clínico, com exceção da Síndrome da Cauda Equinae quando perda
da força da mão (hérnia cervical)
·
Hérnia central = evolução menos
favorável para tratamento clínico. Maior chance de cirurgia.
·
Hérnia lateral = evolução mais
favorável para tratamento clínico.
2)
Cirúrgico
·
Indicações:
o
Protrusão
maciça na linha média, causando compressão da cauda equina com
deficiênciamotora e de sensibilidade e perda do controle dos esfíncteres
o
Compressão
da raiz associada com perda de força notada no quadríceps (L4) ou pé caído (L5)
§
Quadríceps
– hérnia L3-L4, ↓força e reflexo patelar obrigatoriamente alterado
o
Dor
ciática com ou sem deficiência neurológica que não melhore com o tratamento
clínico
o
Piora
ao exame físico (falha do tratamento clínico)
o
Problema
crônico, mas com várias crises de agudização
·
Hérnias
cervicais: geralmente necessitam de cirurgia (entretanto, deve-se sempre tentar
o tratamento clínico primeiramente). Indicação absoluta de cirurgia em caso de
perda da força da mão → quando há compressão da medula, coloca-se colar
cervical
·
L5-S1:
espaço mais largo (> L4-L5) ð cirurgia mais
fácil
·
Opera-se
sempre na vigência de dor
·
Tipos de cirurgia:
o
Vídeo-endoscopias
§
Microcirurgia
Vídeo-Endoscópica das Hérnias Discais ð
pode ser aplicada em todos os tipos de HD
§
Cirurgia
Torácica Vídeo-Assistida / Vídeo-toracoscopia
§
Artrodese
Lombar Vídeo-Assistida
o
Técnicas
percutâneas
§
Vertebroplastia
Percutânea
§
Nucleoplastia
por coblação
§
Tratamento
Percutâneo das Discopatias Dolorosas
o
Artroplastia
espinhal
o
Cirurgia
convencional
§
Descompressão
Neural
§
Artrodese
de Coluna
o
Vertebroplastia
percutânea
§
Técnica
que consiste na injeção de cimento ósseo (metilmetinidrato) diretamente no
corpo de vértebras com lesões provocadas por osteoporose ou tumores.
§
A técnica vem sendo aplicada como
procedimento ambulatorial, com anestesia local, podendo ser realizada mesmo em
pacientes bastante idosos e com patologias clínicas significativas.
§
A
vertebroplastia é uma técnica segura, que traz resultado excelente no alívio
das dores e na recuperação dos pacientes com lesões de coluna relacionadas à
osteoporose avançada.
Clínica
·
Radiculopatia
cervical: dor
na distribuição dos dermátomos – exacerbada por extensão do pescoço e rotação
em direção ao lado sintomático (sinal de Spurling).
o
Inclinação
lateral melhorada por flexão do pescoço, desvio para o lado oposto e sinal de
alívio pela abdução do ombro.
·
C2-C3
= dor e hipoestesia na região posterior do pescoço, processo mastóide,
retroauricular e lobo da orelha (pina da orelha)
·
C3-C4
= dor e hipoestesia na região posterior do pescoço, descendo para músculo
elevador da escápula e para a parte anterior do tórax
·
C4-C5
= dor em região lateral do pescoço e superior do ombro com
hipoestesia/parestesia e atrofia do músculo deltóide
·
C5-C6
(nervo radial) = dor em região lateral do braço e antebraço até polegar (2º
dedo e dorso da mão também podem ser acometidos), ↓ força e reflexo biciptal
·
C6-C7
(nervo mediano) = dor em região medial do antebraço estendendo-se para o 3º
dedo (2º e 4º também podem ser acometidos), parestesia e hiporreflexia
triciptal
·
C7-T1
(raiz C8 – nervo ulnar) = dor na região do antebraço para 4º e 5º dedos
(hipoestesia do 5º dedo e 1/2 medial do 4º dedo), pode haver atrofia e fraqueza
dos músculos intrínsecos, perda do reflexo estilorradial
·
L3-L4
= ↓ força no quadríceps, hiporreflexia patelar (fraqueza na extensão da perna)
·
L4-L5
= dor na face posterior da coxa, medial da perna e lateral do pé; pé caído (L5)
·
L5-S1
= dor na face posterior da coxa, lateral da perna e medial do pé; ↓ força
flexão plantar e eversão (dorsiflexão do pé – S1), ↓ ou abolição do reflexo
aquileu
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