·
Lesão
extra-axial, sempre venoso
·
Predomínio
na região fronto-parietal
·
Dividido
em:
o
Agudo
§
Sintomas
até 72h após o trauma
§
Sempre
por causa traumática (agressões mais fortes)
§
Acompanhado
de contusão (= sangue no parênquima – lesão mista) nos casos mais graves
§
Comum
no adulto-jovem
§
TC:
imagem hiperdensa côncavo-convexa
o
Subagudo
§
Sintomas
entre 72h até 21 dias
§
>
adulto-jovem
o
Crônico
§
Sintomas
após 21 dias
§
Traumático
ou espontâneo
§
Causa
principal: lesão dos vasos de Mittenzweig
§
TC:
imagem iso ou hipodensa na TC
§
Comum
em:
·
Crianças
·
Idosos
·
O
hematoma subdural é produzido pelo movimento ântero-posterior do cérebro
o
Ocorre
contato do cérebro com a asa do esfenóide (separa frontal do temporal),
rompendo as veias do espaço subdural (Ø artérias) que atravessam o espaço
subaracnóide em direção a superfície cerebral.
·
Mais
grave, ocorre redução do nível de consciência
·
Forte
impacto ð agudo (lesão
mista)
o
Quanto
mais forte impacto, maior a chance de contusão (lesão hemorrágica do tecido
cerebral) associada - ↑morbimortalidade, sinal de mal prognóstico
·
Pequeno
impacto ð crônico (lesão
pequena – geralmente permanece somente na aracnóide)
·
É
acompanhado de edema vasogênico. Predomina na região fronto-parietal. Não tem
QC definido, pois este depende da intensidade da lesão associada. Se houver
hematoma bilateral, deve-se operar aquele que estiver causando o déficit
neurológico (efeito de massa).
·
Na TC = lesão por
contra-golpe (hematoma do lado oposto ao trauma) ð imagem côncavo-convexa.
o
HSD
agudo ð hiperdenso
o
HSD
subagudo ð imagem
hiper-isodensa
o
HSD
crônico ð imagem
isso-hipodensa
HEMATOMA
SUBDURAL CRÔNICO
·
Encapsulado
(não está em contato direto com o cérebro) ð
reação da dura-máter na tentativa de conter o hematoma (proliferação de
fibroblastos)
o
Dura-máter:
membrana interna (contato com a aracnóide – pouco vascularizada) e membrana
externa (muito vascularizada)
·
Volume
do hematoma: depende da permeabilidade da membrana externa
·
Traumático
(75%) ou espontâneo (25%)
·
Predomina
nos extremos de idade
o
Bebês:
§
Dura-máter
muito aderida ao osso ðaumento do espaço subdural
§
Vasos
menores e mais finos (sangramento mais lento)
§
Grande
tempo até aparecimento de clínica
§
Espaço
subdural aumenta com o tempo
§
Zona
descolada de Gérard Marchand
o
Idosos:
§
Atrofia
cortical do idoso provoca aderência da dura-máter no osso ðaumento do espaço subdural
§
O
sistema vascular é mais rígido e esclerosado, podendo ter placas de ateroma
(sangramento mais lento)
§
Zona
descolada de Gérard Marchand
·
HSC
espontâneo ð sofre influência
de desnutrição, discrasias sanguíneas, uso de anticoagulantes e alcoolismo.
·
Em ambos os casos:
MC
tardias. Se presentes ð cirurgia.
·
Maior
emergência neurológica no PS
·
Crianças
o
Quadro
clínico:
§
MC
demorar a aparecer (fontanelas abertas) ð
suportam mais o ↑ PIC
§
Irritação,
abaulamento de fontanelas
o
Tratamento:
§
Punção
transfontanela (> chance de recidiva)
§
Craniotomia
pequena (ideal)
·
Idosos
o
Após
50 anos, metade dos casos ocorre por alcoolismo ou epilepsia (trauma)
o
Quadro
clínico:
§
HIC
ð cefaléia
progressiva, ↓ NC
§
Sinais
localizatórios ð déficit motor
contralateral
§
Podem
ocorrer, em alguns casos, apenas alteração do estado mental (diagnóstico diferencial
com demência ð predomínio
frontal)
o
Tratamento:
§
Craniotomia
ampla (fronto-temporal-parietal)
§
Na
forma crônica, apenas uma incisão resolve
·
TC = densidade mista:
hiper (vaso tamponado que começa a sangrar) + hipo (sangue hemolisado) = HSD
crônica agudizada
HEMATOMA
SUBDURAL AGUDO
·
Sintomas
em até 72h (sempre traumático)
·
Acompanhado
de contusão (maioria: HSD + LAD)
·
Metade
dos pacientes perdem a consciência, 25% chegam em coma (50% dos que despertam
perdem a consciência em horas ou minutos ð
↑ tamanho hematoma)
·
Quadro
clínico
o
Pouco
previsível, pois podem existir contusões associadas (grande incidência)
§
Exemplo:
hematoma em lado E e contusão à D, a contusão está fazendo um efeito de massa
maior que o hematoma (mais compressivo ou maior), seu efeito então predomina –
déficit motor + Babinski lado contralateral a contusão, mas ipsilateral ao
hematoma
o
Hemiparesia
e alterações pupilares (geralmente midríase ipsilateral e hemiparesia
contralateral); sinais de falsa localização (hérnia de uncus – Kernohan – pela
contusão)
·
Diagnóstico
o
TC
= hiperdensa, edema ipsilateral
o
RNM
= ideal para trauma há mais de 12h (identifica hemorragia intracraniana)
·
Coduta
= craniotomia ampla (se intervenção em menos de 4h evolução ð melhor prognóstico)
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